A coligação de Ciro Gomes (PDT) entrou com ação de investigação judicial eleitoral em face de Jair Bolsonaro (PSL), sua coligação, o empresário Luciano Hang e os responsáveis pelas empresas que dispararam mensagens contra o PT.
A peça, apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral na sexta (19), cita ainda o responsável legal pelo WhatsApp.
A coligação formada por PDT e Avante pede apuração sobre eventual caixa dois, doação de pessoa jurídica não declarada e impulsionamento negativo. O caso foi revelado pela Folha de S.Paulo. Antes desse pedido, o PDT havia entrado com uma representação que solicitava a anulação do pleito.
Na ação, requer-se que seja feita “a intimação de todos os demandados, para que se eximam de praticar qualquer ato de divulgação de mensagens relativas ao pleito de 2018 através do WhatsApp ou qualquer outra rede social”.
Pretende-se exigir que as empresas envolvidas apresentem relatório fiscal e documentos contábeis para demonstração de quais relações jurídicas foram realizadas no período dos últimos 12 meses.
Demanda ainda a quebra do sigilo bancário, telefônico e telemático das empresas Quick Mobile, Yacows, Croc Services, Sms Market e de seus representantes.
A coligação ainda solicita a intimação da empresa que administra o WhatsApp na figura de seu sócio, Brian Patrick Hennessy.
Leia mais:
PF abre inquérito para investigar fake news envolvendo candidatos
Leia mais sobre: Ciro Gomes / fake news no whatsapp / Fernando Haddad / Jair Bolsonaro / Política