14 de novembro de 2024
Cidades

CMTC é contra saída da Metrobus das extensões do Eixo Anhanguera

Presidente da CMTC, Benjamin Kennedy - Foto: Arquivo DG
Presidente da CMTC, Benjamin Kennedy - Foto: Arquivo DG

Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Benjamin Kennedy, afirmou que a instituição  “jamais” vai aceitar a saída da Metrobus das extensões do Eixo Anhanguera que atendem as cidades de Goianira, Senador Canedo e Trindade.

“A  CMTC tem o entendimento de que a  Metrobus faz um trabalho social e por está razão a CMTC é contra que a Metrobus deixe de operar nessas extensões.  Ou ela nos devolve a linha completa desde os 13,6 KM mais as extensões até Senador Canedo, Goianira e Trindade ou ela continua operando normalmente sem alteração alguma. A CMTC jamais vai aceitar a saída das extensões pela Metrobus. “, afirma Benjamin.

De acordo com o presidente, foi feito pedido para que a Metrobus fizesse esse comunicado as demais empresas e que elas se acertassem entre elas. “A informação que nós temos é que na terça-feira passada chegou uma definição, esse acordo operacional além de permitir que a Metrobus fizesse o atendimento,  ela repartiria a receita dela com as demais empresas. Então, o que foi acordado na terça-feira é que somente está repartição não mais ocorrerá, porque cada empresa receberá pelo passageiro que realmente irá transportar e que a Metrobus continuará fazendo esse atendimento. Mas, a posição da CMTC é que a Metrobus permaneça nesse atendimento as extensões”, esclarece.

Para Benjamin, a saída para a crise na Metrobus é apenas uma. “Nós entendemos que o governo estadual não tem condições financeiras de fazer as melhorias tanto na parte de infraestrutura das estações de embarque e desembarque, quanto nos terminais de integração. Então, nós entendemos que a saída é a devolução completa do Eixo para que a prefeitura de Goiânia e a CMTC possam fazer um novo processo licitatório e contratar uma nova empresa que faça os devidos investimentos necessários para a qualidade do transporte coletivo  do Eixo Anhanguera”, ressalta.


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