Com objetivo de reduzir o déficit de vagas na Educação Infantil em Aparecida, a Secretaria de Educação irá disponibilizar a partir da próxima segunda-feira, 28, nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e em entidades conveniadas 1.700 novas vagas para crianças de 4 e 5 anos de idade. As vagas criadas após o encerramento do período de matrículas para 2019 irão atender os inscritos no cadastro de reserva do município.
O chamamento para preenchimento das novas vagas será feito via contato telefônico a partir de segunda-feira, 28. Após receber o comunicado, os pais ou responsáveis deverão confirmar a matrícula, apresentar a documentação e encaminhar a criança à unidade de ensino. As vagas são disponibilizadas nos turnos matutino e vespertino e serão preenchidas de acordo com a inscrição no cadastro reserva e proximidade da unidade de ensino.
“As crianças serão atendidas nas Escolas Municipais que ficaram com salas ociosas após a confirmação das matrículas dos estudantes do ensino fundamental”, sublinhou a secretária de Educação e Cultura de Aparecida, Valéria Pettersen. “E continuaremos trabalhando no intuito de reduzir ainda mais o déficit de vagas nas nossas unidades de ensino infantil, fazendo parcerias com entidades e priorizando sempre o que determina a Lei”, comunicou.
Durante o período de matrículas para 2019, de 14 a 18 de janeiro, foram ofertadas quatro mil vagas para Educação Infantil – que atende crianças com idade entre seis meses e cinco anos de idade e outras 10 mil vagas para o Ensino Fundamental. Com a disponibilização dessas turmas, a Secretaria de Educação segue diminuindo o déficit nessa modalidade de ensino, beneficiando milhares de pais que precisam de um local seguro para deixar os filhos enquanto trabalham.
Nos últimos anos, a prefeitura ampliou o atendimento na Educação Infantil. Em 2009, Aparecida contava com apenas sete CMEIs, hoje, são 32 unidades e diversas instituições filantrópicas conveniadas que atendem milhares de crianças. Em agosto de 2018, foram abertas 125 novas turmas que atendem mais de duas mil crianças nos agrupamentos 4 e 5. Ainda no ano passado, foram ofertadas 2,5 mil novas vagas nos CMEIs da cidade.
“Esperamos agora a reorganização do Governo Federal, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para buscar a liberação de recursos para a construção de 11 novos CMEIs que já estão com os projetos prontos. Essas unidades atenderão, cada uma, 180 crianças de seis meses a cinco anos, com a pré-alfabetização em período integral e cinco refeições diárias”, finalizou Valéria Pettersen.
Poços artesianos – Alunos de 16 unidades escolares de Aparecida de Goiânia não terão mais que ficar sem aula por falta de água na unidade, como aconteceu em 2017, durante uma crise hídrica. A seca que castigou Goiás e refletiu nas escolas de Aparecida há pouco mais de um ano sensibilizou o prefeito Gustavo Mendanha, que autorizou a Secretaria de Educação do município a criar um projeto de perfuração de poços artesianos nas unidades onde o problema foi sentido com mais intensidade no período de estiagem.
“Em 2017 faltou água nas nossas escolas e lamentamos muito essa situação. Por isso estudamos uma solução para resolver esse problema e chegamos à conclusão de que a implantação dos poços artesianos resolveria de uma vez por todas, beneficiando nossos milhares de alunos que não ficarão sem aula por conta da falta d´água e não prejudicando principalmente o andamento do ano letivo”, argumentou o gestor municipal.
A ação que começou esta semana e deve ser concluída na primeira quinzena de março, conforme explica o superintendente administrativo financeiro da Educação de Aparecida, Fabrício Reis Cavalcanti. “A empresa contratada para realizar as perfurações entrega o poço com instalação hidráulica e elétrica, pronto para começar a jorrar água para os reservatórios das unidades escolares”, informou
Os poços artesianos são uma opção para quem sofre com a falta de água na época da seca. As 16 escolas municipais e Cmeis que vão receber o benefício recebiam o fornecimento de água da empresa de saneamento de Goiás, mas mesmo assim sofriam com o desabastecimento nos meses de agosto e setembro.
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