27 de dezembro de 2024
Cidades

Clínicas-escolas de universidades têm ajudado quem precisa de serviços de saúde

Foto/Divulgação
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Prestar atendimento na área de saúde totalmente gratuito aliado à formação de profissionais é um diferencial de clínicas-escola de muitas faculdades brasileiras. A possibilidade de ajudar ao próximo e enriquecer a prática acadêmica tem contribuído para que muitas instituições de ensino invistam em clínicas- escolas.

Na Unijorge, a prestação de serviço à comunidade já vem sendo feita há mais de 10 anos. Na clínica-escola, a população pode contar com apoio em diversos atendimentos, entre eles os serviços oferecidos pelos cursos de Nutrição, Fonoaudiologia, Psicologia, Fisioterapia – que são as mais procuradas – além do Serviço Social, Enfermagem, Educação Física e também do Centro de Tratamento para Feridas.

Segundo Lilia Doria, coordenadora geral dos cursos de saúde da Unijorge, são realizados, em média, mil atendimentos por mês. “Os pacientes ficam muito agradecidos com o apoio que recebem. Isso é gratificante para nossos alunos e professores, que se dedicam a um atendimento humanizado”, comenta.

Lilia ainda destaca que todos os atendimentos são prestados por estudantes, devidamente orientados por professores e tutores dos cursos. “Dessa forma, o aluno se torna protagonista e formamos sujeitos com compromisso social”, resume a coordenadora que ainda destaca que todos os pacientes podem contar com uma boa infraestrutura como consultórios, laboratórios multidisciplinares de Educação Física, ginásio fisioterápico, piscina aquecida, sala com cabines audiológicas e sala de pilates.

É assim que muitas instituições vêm praticando um a apoio de serviços sociais gratuitos onde todos ganham, a população, os alunos e a instituição. O serviço é uma alternativa para aqueles que não teriam condições de arcar com determinado atendimento de saúde. Para fazer um comparativo, dos atendimentos para área de Psicologia, se uma pessoa fosse ser atendida pela rede privada, segundo tabela divulgada pelo Conselho Federal de Psicologia, precisaria desembolsar para uma sessão individual em média, R$ 118. E, com apenas quatro sessões por mês, seria necessário pagar mais de R$ 470, valor que corresponde a 53% da renda de quem recebe um salário mínimo por mês.

Ou seja, mesmo tendo a necessidade de atendimento especializado, grande parte da população não procuraria um profissional pela falta de recurso financeiro e, com isso, as clínicas-escolas vem sendo consideradas uma saída para muitas famílias.  “Os custos com saúde no nosso país são altos, ainda mais se for serviços odontológicos”, comenta a aposentada Luzia Farias Menezes, 67 anos, que está tendo assistência odontológica da clínica-escola da Unime. “Eu procurei pela necessidade, mas estou adorando o tratamento. Confio muito na clínica-escola. Os professores estão sempre presentes orientando e os estudantes são atentos. Eles têm muito cuidado com tudo, principalmente com a higiene. É muito bem organizado, indico para todo mundo que precise deste serviço”, elogia a aposentada que aguarda agora uma nova oportunidade de atendimento para tratar o bruxismo.

Saúde e Educação a serviço do bem

Assim como as clinicas-escolas beneficiam a população, existem programas que também buscam fazer o bem por meio da educação ao facilitar o ingresso de estudantes que não poderiam pagar por uma mensalidade integral. O Educa Mais Brasil, por exemplo, oferta bolsas de estudo cursos de graduação com descontos de até 70% nas mensalidades. O site é parceiro do Diário de Goiás e para fazer a inscrição você deve acessar http://www.educamaisbrasil.com.br/diariodegoias.   


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