15 de agosto de 2024
Esportes

Clássico entre Vila Nova e Atlético termina sem gols, e rivais veem aumentar sequência de jogos sem vitórias

Tudo igual no clássico: 0 a 0. (Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova)
Tudo igual no clássico: 0 a 0. (Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova)

Diante de pouco mais de 4 mil torcedores colorados presentes no Serra Dourada, Vila Nova e Atlético protagonizaram neste sábado (16), o clássico mais equilibrado do futebol goiano. No total, as duas equipes haviam se enfrentado 241 vezes, com 74 empates, 84 vitórias do Atlético e 83 do Vila.

Confirmando tamanho equilíbrio, a partida começou animadora com as duas equipes buscando, cada uma dentro de sua estratégia, abrir o placar, que no final ficou em branco.

O Vila Nova entrou em campo diante do tabu de jamais ter vencido o Atlético no Campeonato Brasileiro da Série B. O Atlético entrou em campo para quebrar a invencibilidade do Vila em 2018, já que as duas equipes se enfrentaram duas vezes, sendo uma vitória para o Vila Nova e um empate.

Preocupado em organizar seu sistema defensivo, o Atlético se manteve dosado para subir ao ataque, porém foi quem primeiro levou perigo após chute de Júlio César, de fora da área, que passou a direita de Pasinato.

O Vila Nova, apesar de inicialmente melhor estruturado e buscando mais o ataque, pouco ameaçou nos primeiros 20 minutos. A primeira ameaça clara à meta do goleiro Jefferson aconteceu só aos 29 da etapa inicial, quando Alan Mineiro serviu o lateral direito Maguinho que se infiltrou em posição irregular.

A resposta do Atlético foi imediata. Aos 33 minutos, bem ao seu estilo, Tomas Bastos bateu da entrada da meia lua e a bola passou raspando a meta de Mateus Pasinato, que ainda se esticou para desviar e ceder o escanteio.

Aos 41 minutos Alan Mineiro também resolveu experimentar de fora da área. O atacante do Vila aplicou um chute rasteiro no canto direito do goleiro Jefferson, que novamente se esticou todo para defender com as pontas dos dedos.

Já nos acréscimos, outra vez Alan Mineiro experimentando de fora da área. Desta vez a bola subiu demais e se perdeu pela linha de fundo.

Diferente do primeiro tempo, a segunda etapa começou morna e sem muita emoção. O primeiro lance de perigo só veio aos 10 minutos, quando o lateral esquerdo Mascarenhas cruzou e Júnior Brandão cabeceou a esquerda do goleiro do Vila.  

A resposta do Vila também veio pelo alto. Maguinho carregou pela direita e cruzou na área. A bola encontrou Felipe Silva, que cabeceou por cima da meta do goleiro Jefferson. Logo em seguida mais pressão do mandante da noite. Dessa vez a melhor chance do Tigrão foi com Maguinho que, de cabeça, acertou a trave esquerda do goleiro atleticano.

As duas equipes até impuseram um calor no final da partida, com Alex Henrique tendo a melhor chance, quando se jogou na bola para acertar o travessão de Jefferson, mas o placar ficou da mesma forma do início do jogo. Assim, sem gols, foi concluído o clássico da rodada.

O Vila Nova, 7° colocado com 16 pontos, completa sete jogos sem vencer, tendo marcado apenas um gol nos últimos sete confrontos. O próximo desafio colorado acontecerá no próximo sábado (23), às 19h, em Varginha, contra o Boa Esporte.

O Atlético não vence a cinco jogos, e com o empate permanece na 13ª colocação na tabela com 13 pontos. O próximo desafio rubro negro também será dia sábado (23), às 19h, contra o Sampaio Correa, no Castelão.

FICHA TÉCNICA:

Vila Nova x Atlético – 11ª rodada da Série B

Data: 16 de junho de 2018
Horário: 18h30 (de Brasília)
Local: Estádio Serra Dourada; Goiânia, GO

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Michael Correia (RJ) e Silbert Sisquim (RJ)

Público: 4.014

Renda: R$46.695

Cartões Amarelos: Felipe Silva (VIL), Alisson (ATL), Jefferson (ATL), René Santos (ATL)

Vila Nova: Mateus Pasinato; Maguinho, Diego Giaretta, Wesley Matos e Hélder; Wellington Reis, Geovane, Juninho (Reis) e Alan Mineiro (Alex Henrique); Mateus Anderson (Joãozinho) e Felipe Silva.
Técnico: Hemerson Maria.

Atlético: Jefferson; Alisson, Lucas Rocha (William Alves), René Santos (Oliveira) e Mascarenhas; Pedro Bambu, Fernandes e Tomas Bastos; Júlio César (Renato Kayser), Júnior Brandão e André Luis.
Técnico: Cláudio Tencati.


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