14 de agosto de 2024
De olho em 2024

Cintia Dias pretende conversar com PT e “outras unidades partidárias” antes de definir candidatura ao Paço Municipal

Candidata ao Governo em 2022, Cíntia Dias é o nome do PSOL e Rede para a disputa mas antes pretende conversar com outras forças partidárias
Presidente do PSOL em Goiás, Cíntia Dias (Foto: Reprodução/DG)
Presidente do PSOL em Goiás, Cíntia Dias (Foto: Reprodução/DG)

A socióloga Cintia Dias, candidata da Federação PSOL/Rede nas eleições de 2022 reforça que deverá ir à campanha em 2024 postulando o Paço Municipal. Antes, no entanto, vai conversar com outras legendas partidárias, como a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), além do PCB e da UP, buscando um nome que promova a união entre os entes. “A unidade da esquerda é uma vontade já apresentada a estes partidos”, destacou ao Diário de Goiás, nesta segunda-feira (13/03).

“A federação PSOL/Rede está discutindo as eleições municipais. Apesar de meu nome ter um consenso nessa discussão não é definitivo. Porque queremos e podemos conversar com outras unidades partidárias para construir pontes”, reforça. De acordo com a socióloga, a prioridade será montar uma forte chapa de vereadores. “Sem perder o acúmulo feito até aqui para cargos majoritários”, reforça.

“Se o coletivo entender que posso contribuir com as discussões  do cargo majoritário para Goiânia, sinto-me muito preparada para assim fazer.  Mas, acho também que a conjuntura dá cartas que precisam ser discutidas a todo tempo e portanto aguas passaram ate uma conclusão seja aprestada efetivamente”, avalia.

Diálogo com PT e outras forças partidárias

Cíntia destaca que o desejo da federação PSOL-Rede é abrir diálogo com outras forças da centro-esquerda. “Queremos diálogo com a Federação PT e aliados, bem como o PCB e UP. 

“A unidade da esquerda é uma vontade já apresentada a estes partidos. Tal qual foi a construção para Governo, buscaremos unidade para meu nome, mas aberta a outros nomes, desde que tenhamos comunhão ao projeto de Goiânia para as pessoas trabalhadoras e excluídas socialmente”, salientou.

Apesar de nacionalmente o presidente Lula ter conseguido um apoio expressivo de uma “frente ampla” com a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), PSB, Pros, Avante, Federação Psol-Rede, Solidariedade e Agir. No segundo turno o petista ainda conseguiu apoios importantes como do PDT, Cidadania, PCB, PSTU, PCO e Unidade Popular.

No entanto, essa “frente” não refletiu em Goiás, já que o PT caminhou apenas com os partidos federados e o PSB que indicou o candidato a vice-governador com o advogado Fernando Tibúrcio. O Psol-Rede apostaram em candidatura própria ao Senado com Manu Jacob e ao Governo de Goiás com Cintia Dias. A UP decidiu lançar o professor Pantaleão.


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