Neste final de semana, jovens de 43 cidades brasileiras participam do “Desafio Internacional dos Apps do Espaço” da Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (Nasa). A iniciativa é uma maratona de desenvolvimento de inovações, conhecida no segmento como “hackathons”, voltada a criar voltada a soluções para a área espacial. As informações são da EBC.
Segundo a agência, o intuito é estimular o conhecimento da atuação do órgão na exploração espacial, contribuindo para gerar novo conhecimento e formar alunos que possam vir a tornar-se novos cientistas, engenheiros, tecnólogos e programadores com atuação no setor.
O desafio ocorre em diversas cidades do mundo, reunido cerca de 20 mil pessoas. Em 2018, foram 18 mil participantes em 200 cidades de 75 países. Além dos eventos presenciais, o site da iniciativa permite a participação remota de pessoas interessadas em acompanhar as tarefas e atividades.
A maratona é composta de diversos desafios, enfrentados por jovens organizados em equipes. Nelas, os participantes utilizam dados coletados pela Nasa em suas missões ao espaço sideral para desenvolver soluções. Um deles, por exemplo, demanda dos participantes elaborar soluções para estabilizar o clima da Terra e impedir ou mitigar o aquecimento global.
A estudante de design gráfico do Centro Universitário de Brasília Esther Cristina do Carmo Correa, de 18 anos, conta que a sua expectativa para o evento é o diálogo com outras equipes. “Creio que será muito divertido, pela interação com pessoas de outras escolas, para mostrar todo o conhecimento que adquirirmos em sala de aula”, comentou.
Brasil
No Brasil, diversas capitais promovem eventos relacionados ao desafio. Entre elas Aracaju, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Fortaleza, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, São Luís e Brasília. Em Brasília, a maratona começou nesta sexta-feira (18), no Centro Universitário UDF.
O ministro-conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, William Popp, lembrou que inovações da tecnologia espacial contribuíram para outros campos, como GPS e código de barras. O diplomata ressaltou a importância do projeto como forma de refletir sobre respostas aos problemas da sociedade atual.
“É importante trocar experiências na elaboração de soluções em relação aos desafios que nosso mundo enfrenta. Temos desafio enorme hoje em dia e precisamos de gente criativa e colaboradora para usar a tecnologia e as ideias para avançar como povo unido”, assinalou Popp.
Fonte: Agência Brasil
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