A prefeitura da cidade de Goiás divulgou decreto que restringe o funcionamento de algumas atividades comerciais para os próximos 15 dias. De acordo com o decreto nº35, o objetivo é controlar a evolução do cenário epidemiológico e as respectivas sobrecargas nos leitos das UTIs do município. Além das várias restrições presentes no documento, o texto pontua a probição de locação de imóveis para turistas sob pena de multa no valor de R$ 3.300,00.
Segundo o decreto publicado nesta última segunda-feira (12/01), as atividades consideradas essenciais poderão funcionar das 6h às 22h. Entre essas, estão os supermercados, mercados e mercearias. Já farmácias, distribuidoras de gás, postos de combustível e suas respectivas praças de alimentação poderão funcionar durante 24h por dia, incluindo os domingos, exceto vender bebida alcoólica depois das 22h30.
O decreto proíbe os eventos públicos ou privados presenciais que causem aglomerações, assim sendo, propícios à disseminação da covid-19. Também fica proibida visita a pacientes com covid-19 (exceto se necessário de acompanhante); aulas presenciais, atividades em clubes e balneários; teatro; cinema; boates e salões de festas.
Ainda de acordo com o decreto, os bares e restaurantes poderão funcionar das 8h às 22h30 com apenas 50% da capacidade dos locais. As atividades religiosas poderão ocorrer em qualquer dia da semana, desde que respeitem os protocolos sanitários e com 50% da capacidade de pessoas sentadas.
Já os estabelecimento que oferecem o serviço de hospedagem poderão funcionar normalmente respeitando os protocolos sanitários e também com apenas 50% da capacidade dos hóspedes. O decreto também proíbe o consumo de bebida alcoólica a partir das 22h30, sob pena de multa de R$ 110,00. Para as pessoas que não usarem a máscara facial, em vias públicas, inclusive dentro dos veículos, serão multadas em R$ 110,00. Em caso de desobediências, a Polícia Militar (PM) poderá ser acionada.
A prefeitura informa que o decreto entra em vigor nesta terça-feira (12/1) e terá prazo de 15 dias.
O Diário de Goiás procurou o prefeito da cidade de Goiás, Anderson Gouveia (PT), para falar sobre o novo decreto, mas não tivemos nossas ligações atendidas até o fechamento desta reportagem.
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