O ciclone extratropical que atinge os estados do Sul nesta quarta (12), já começou deixando um rastro de granizo em algumas partes da capital. A Defesa Civil Nacional já informou que os ventos poderão ser ser até superiores e mais intensos do que os que atingiram o estado em junho, deixando alagamentos, desabrigados e até mortes.
Quem informou foi o Ministério da Integração Nacional na tarde desta terça-feira (11), durante coletiva de imprensa. “Os ventos serão tão fortes quanto aqueles [do ciclone anterior]. O que a gente tem de diferente é que neste teremos mais áreas atingidas. No anterior, tivemos a concentração na região metropolitana de Porto Alegre. Mas, neste aqui, a área é maior e as rajadas devem chegar a Santa Catarina e ao Paraná”, disse a meteorologista Marcia Seabra, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O ciclone começou a se formar no fim da madrugada desta quarta-feira (12) entre o Paraguai e a Argentina e chegará ao Brasil no decorrer da tarde. Mas, como informado, já deixou um rastro de granizo. A chuva também deve ser bastante forte e durar, no mínimo, até quinta-feira no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná.
Com isso, pelo menos 11 estados do país também estão em alerta por causa do ciclone extratropical. Além do Rio Grande do Sil, entre os que podem ser afetados pelo fenômeno e suas consequências estão Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amazonas, Roraima, Sergipe, Espírito Santo, Rondônia e Rio de Janeiro.
Isso por que, como o ciclone se desloca no sentido leste, os ventos também devem atingir o litoral de São Paulo e até o estado do Rio de Janeiro, mas com menor intensidade. Goiás não aparece no caminho do ciclone.
A Defesa Civil ainda faz o alerta para a população evitar trafegar de veículos leves durante o ciclone. Aos moradores que vivem em regiões com possibilidade de deslizamentos de terra, os órgãos pedem atenção e que, a qualquer anormalidade registrada, a residência seja deixada o mais rápido possível.
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