08 de agosto de 2024
Mundo • atualizado em 13/02/2020 às 09:26

China apoia as novas sanções da ONU contra a Coreia do Norte

O presidente norte-coreano Kim Jong Un observa testes militares
O presidente norte-coreano Kim Jong Un observa testes militares

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse neste domingo (6) que as novas sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a Coreia do Norte foram a resposta correta a uma série de testes de mísseis realizados pelo país.

Segundo o governo chinês, entretanto, o diálogo é vital para resolver uma questão complexa e sensível, agora em uma “conjuntura crítica”.

Washington e Pequim acentuaram a pressão sobre a Coreia do Norte para que renuncie a suas ambições nucleares após um endurecimento significativo das sanções da ONU.

O chanceler chinês reuniu-se na capital filipina com o seu homólogo norte-coreano, Ri Hong-Yo, e exortou Pyongyang a cessar seus testes nucleares e de mísseis balísticos. A nova resolução vai “ajudar a Coreia do Norte a tomar uma decisão boa e sábia”, disse o ministro chinês.

No sábado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade novas sanções contra Pyongyang por conta dos testes de dois mísseis balísticos intercontinentais em julho, em medidas que podem reduzir em um terço a receita anual de US$ 3 bilhões da Coreia do Norte com exportações.

Apesar do apoio chinês à medida, um porta-voz do Ministério dos Relações Exteriores do Japão defendeu mais “pressão efetiva” sobre Pyongyang em vez de prosseguir com o diálogo.

“Agora não é hora de diálogo, mas o momento para aumentar a pressão efetiva sobre a Coreia do Norte para que eles tomem ações concretas em direção à desnuclearização”, disse o porta-voz do vice-ministro das Relações Exteriores, Toshihide Ando.

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