23 de dezembro de 2024
Esportes

Chelsea massacra Malmo com ajuda brasileira; Juventus ganha e Bayern goleia

Foto - Divulgação Chelsea
Foto - Divulgação Chelsea
Por Fábio Hecico

O Chelsea se reabilitou da derrota para a Juventus em grande estilo. Com dois gols do brasileiro naturalizado italiano Jorginho e uma assistência de Thiago Silva, o atual campeão da Liga dos Campeões se impôs diante do frágil Malmo, goleando por 4 a 0 e subindo para a segunda colocação do Grupo H. A Juventus fez 1 a 0 na casa do Zenit e lidera com 100% de aproveitamento.

Em busca da reabilitação após derrota para os italianos, o Chelsea começou a partida em Stanford Bridge com enorme pressão no Malmo. Alugando o campo de ataque, os atuais campeões demoraram apenas nove minutos para abrir vantagem.

Jogada pela direita, o zagueiro brasileiro Thiago Silva cruzou com precisão para belo voleio de Christensen e festa em Londres. Apesar da vantagem, os comandados de Tomas Tuchel seguiram em cima. Aos 20, o brasileiro naturalizado Jorginho sofreu pênalti. Ele mesmo bateu, com perfeição, para dar vantagem cômoda à equipe.

Apesar da vantagem, Tuchel perdeu os atacantes Timo Werner e Lukaku, machucados, ainda no primeiro tempo. Problema para os próximos jogos, já que a fragilidade do Malmo não impediria a equipe de se reabilitar na Liga dos Campeões.

E realmente o time sueco nada pôde fazer para segurar o Chelsea. Substituto de Lukaku, Havertz ampliou no início da etapa final. Pouco depois, novo pênalti para Jorginho cobrar. Goleiro de um lado, bola do outro e vitória transformada em goleada no placar. Foi o 11° gol sofrido pelo visitante em três rodadas e vitória segura do Chelsea.

Jogando em casa, o Zenit deu trabalho para a Juventus na primeira etapa. Sempre apostando em tabelas e jogadas rápidas dos brasileiros Malcom e Claudinho. Em uma bomba de fora da área, o meia exigiu grande defesa do goleiro Szczesny. O polonês ainda salvaria em cabeçada de Chistyakov.

Satisfeitos com o empate que serviria para a manutenção da liderança, os italianos não acertaram o alvo antes do descanso, apesar de ter mais a posse de bola. Na volta do descanso, os russos adotaram postura defensiva, investindo nos contragolpes. Claudinho teve duas boas chances. Foi travado em uma e bateu colocado na outra, bem perto da trave.

A Juventus seguiu sua postura de dominar a bola e arriscar pouco, mas viu seus reservas definirem na reta final. Num cruzamento de De Sciglio, Kulusevski ganhou pelo alto e cabeceou A bola bateu na trave e entrou, definindo um importante 1 a 0. Os italianos sobem para os 9 pontos, diante de 6 do Chelsea e 3 dos russos. O lanterna Malmo não pontuou ainda.

DESFALQUE NO BANCO E GOLEADA – Pelo Grupo E, o líder Bayern de Munique entrou em campo no Estádio da Luz, em Portugal, com desfalque gigante no banco de reservas. O técnico Julian Nagelsmann não se sentiu bem antes da partida, com uma infecção parecida com gripe, e acabou ficando no hotel da concentração. O auxiliar Dino Toppmöller, com ajuda de Xaver Zembrod, comandou o time na imponente goleada por 4 a 0 sobre o Benfica de Jorge Jesus.

Mesmo sem seu comandante, o Bayern tomou as ações do jogo e merecia melhor sorte em um primeiro tempo no qual dominou e finalizou mais de 10 vezes ao gol de Vlachodimos. Lewandowski até marcou, mas o árbitro viu desvio em seu braço e anulou o lance pouco antes do intervalo. Sané desperdiçou a melhor chance, ao bater para fora livre de marcação.

Os portugueses pouco atacaram. Porém deram trabalho quando conseguiram chegar. Neuer fez grande defesa em jogada individual e chute forte de Darwin Núñez.

Os gols que faltaram no primeiro tempo saíram em sequência nos últimos 20 minutos em Lisboa. Sané abriu o placar aos 25, Everton Cebolinha fez contra aos 35, Lewandowski ampliou aos 37 e Sané fechou a surra aos 39.

O Bayern agora soma 25 jogos sem derrotas na fase de grupos da Liga dos Campeões, com 22 vitórias e três empates. Lidera o Grupo E com 9 pontos, com o Benfica em segundo, com 4, e o Barcelona de volta à briga, com 3. O Dínamo de Kiev tem apenas 1

(Conteúdo Estadão)


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