07 de agosto de 2024
Mundo

Chefe de direitos humanos da ONU condena morte de indígena do Amapá

Foto: Fausto Torrealba/Reuters
Foto: Fausto Torrealba/Reuters

A alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, condenou nesta segunda-feira (29/07), a morte de um índio na Aldeia Mariry, no Amapá. Segundo a Reuters, Bachelet fez um pedido ao governo Bolsonaro, de que reconsidere sua proposta de abrir mais áreas da Amazônia para mineração.

Emyra Waiãpi, de 62 anos, é um dos líderes do povo Waiãpi, cujos indígenas denunciaram no sábado (27/07) a invasão por garimpeiros. Aikyry Waiãpi, filho de Emyra, diz que ele morreu em confronto com os invasores.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal (MPF) estão investigando as circunstâncias da morte e tratam com cautela o caso ocorrido no dia 23.

O presidente Bolsonaro disse nesta segunda que, até o momento, não teve “nenhum indício forte” de que o índio tenha sido assassinado. (As informações são do jornal O Globo).

Bachelet disse ainda que a morte do indígena é um “sintoma perturbador do crescente problema de invasão de terras indígenas, especialmente florestas  por mineiros, madeireiros e fazendeiros no Brasil”, disse em comunicado.

“Exorto o governo do Brasil a agir de forma decisiva para deter a invasão dos territórios indígenas e garantir o exercício pacífico de seus direitos coletivos sobre suas terras”, acrescentou  Bachelet.


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