22 de novembro de 2024
Esportes

Chapecoense e Paraná empatam e seguem entre os últimos no Brasileiro

Créditos: Sirli Freitas / Chapecoense
Créditos: Sirli Freitas / Chapecoense

Chapecoense e Paraná ficaram longe de empolgar seus torcedores nesta segunda-feira (7), em duelo válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, e empataram por 1 a 1. Na Arena Condá, Arthur abriu o placar com golaço de falta para os donos da casa, e Carlos igualou.

O empate mantém ambas as equipes na zona de rebaixamento: a Chapecoense no 17º lugar, com três pontos, e o Paraná na lanterna, com um. Na quinta rodada, ambas buscam sua primeira vitória no Brasileirão no domingo (13), quando o time catarinense recebe o líder Flamengo, e os paranistas visitam o Santos.

Como um todo, a partida ficou devendo. A Chapecoense era muito retraída, e o Paraná não aproveitada sua superioridade. Aí apareceu Arthur, que mandou uma falta no ângulo e abriu o placar. Ele ainda foi protagonista de lindo lance, dominando a bola no peito (veja acima). Foram os lances que valeram o ingresso em um jogo pouco empolgante na Arena Condá.

Já na reta final da partida, o lateral Mansur, do Paraná, foi expulso após dar solada em Wellington Paulista quando ambos estavam no chão. A dupla tinha disputado uma bola segundos antes, o atacante provocou ficando sentado na perna de Mansur, que revidou com a solada e acabou expulso. Dali em diante a Chapecoense ensaiou pressão, mas sem sucesso.

O time da casa irritou seu torcedor no primeiro tempo, quando abriu mão do jogo, deu a bola ao adversário e se contentou em reagir -a primeira finalização, para fora, só aconteceu aos 40 minutos. Depois do intervalo melhorou, jogou de igual para igual e tornou a partida muito mais interessante, ainda que o golaço de Arthur tenha sido um raro momento de bom futebol.

O Paraná teve o controle da primeira metade da partida, mesmo tendo encontrado certa dificuldade para criar chances diante da defesa adversária. Foram duas boas oportunidades em contra-ataques, mas no geral os visitantes insistiram demais nos cruzamentos. O hábito se manteve na etapa final, mas desta vez funcionando menos. Faltou capricho também na conclusão das jogadas: 12 das 15 finalizações foram para fora -quando Carlos caprichou, empatou o jogo.

O treinador da Chapecoense, Gilson Kleina, ficou de orelha quente na Arena Condá. No primeiro tempo alguns torcedores insistiram em reclamar com ele, pedindo um comportamento mais ofensivo da equipe. A sugestão foi acatada: no intervalo Kleina apostou em Leandro Pereira, logo depois entrou Canteros. Mais ágil, a

Chape assustou duas vezes antes de encontrar seu gol, criando mais em quinze minutos do que tinha criado nos 45 anteriores.

O Paraná ia bem até o intervalo, mais interessado e menos engessado do que o adversário, mas a dinâmica mudou aos poucos. Os visitantes passaram a dar espaço a contra-ataques da Chapecoense, o que parecia ser o objetivo da equipe alviverde desde o início. A resposta de Micale não veio. A primeira mudança só aconteceria após os dois gols, com Zezinho na vaga do apagado Caio Henrique.

A partida equilibrada não permitia deslizes, e não à toa a falta desnecessária cometida por Cleber Reis no segundo tempo custou caro ao Paraná. Ele não baixou o pé e acertou o adversário na entrada da área do time tricolor, e dali, não deu outra: Arthur cobrou com perfeição e abriu o placar, aos 17min do segundo tempo.

A zaga da Chape errou o tempo de bola duas vezes no mesmo lance e deixou Carlos invadir a área sozinho. O camisa 9 aproveitou para tocar na saída de Jandrei e empatar o duelo, quatro minutos depos, em jogada individual. Era o que tinha faltado até ali para o Paraná traduzir em gol as jogadas que criava.

CHAPECOENSE

Jandrei; Apodi, Rafael Thyere, Douglas, Bruno Pacheco; Amaral, Elicarlos, Márcio Araújo (Canteros), Júnior Santos (Leandro Pereira), Arthur (Guilherme); Wellington Paulista. T.: Gilson Kleina

PARANÁ

David; Alemão, Jesiel, Cleber Reis, Mansur; Jorge González (Leandro Vilela), Jhonny Lucas, Léo Itaperuna, Caio Henrique (Zezinho), Silvinho (Vitor Feijão); Carlos. T.: Rogério Micale

Estádio: Arena Condá, em Chapecó (SC)

Público total: 7.838 pessoas

Renda: R$ 155.770,00

Juiz: Raphael Claus (SP)

Cartões Amarelos: Wellington Paulista (Chapecoense); Silvinho (Paraná)

Cartão Vermelho: Mansur (Paraná)

Gols: Arthur aos 17min do segundo tempo (Chapecoense); Carlos, aos 21min do segundo tempo (Paraná)


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