08 de agosto de 2024
TÉCNICO DO VERDÃO

Chamado de burro pelo torcedor do Goiás, Armando Evangelista diz que sabe administrar a pressão

Técnico Armando Evangelista - Goiás (Foto - Rosiron Rodrigues)
Técnico Armando Evangelista - Goiás (Foto - Rosiron Rodrigues)

O torcedor do Goiás compareceu mais uma vez em bom número no Estádio Hailé Pinheiro para acompanhar mais um jogo da equipe que luta pela permanência na elite do Campeonato Brasileiro. A expectativa era por uma vitória diante do Vasco da Gama, concorrente direto na luta para escapar do Z4.

Só que a realidade foi outra no confronto válido pela 30ª Rodada. O Goiás Esporte Clube viu o adversário sair na frente no marcador com Vegetti e só conseguiu o empate nos acréscimos da partida com Matheus Babi.

Boa parte.os esmeraldinos começaram a reclamar logo na divulgação da escalação. O tecnico Armando Evangelista optou por começar o jogo com João Magno e não com Matheus Babi, titular contra o Fluminense, onde marcou um dos gols na derrota do Goiás.

Durante os 90 minutos a insatisfação que já é grande por conta da campanha do time no Brasileirão, foi descarregada para cima do treinador português. Muita irritação devido as substituições e a insistência com a manutenção do atacante Allano.

Gritos de burro para Armando Evangelista chamaram a atenção na Serrinha. Foi a primeira vez que o técnico passou por essa situação no Goiás. Na entrevista após a partida, ele foi questionado a respeito da situação: “Vaias e insatisfações, temos saber como lidar com elas. Seu eu não soubesse e não aceitasse, não era treinador com certeza”.

Armando Evangelista explicou o motivo por não ter iniciado a partida diante do Vasco com Matheus Babi. A questão de condicionamento físico do atacante foi a justificativa: “Não adianta coloca-lo dois jogos seguidos e perde-lo para o restante do ano”, explicou o técnico que ressaltou o fato do atleta ter entrado na segunda etapa e marcar o gol de empate.

Elogio ao elenco

“Esses jogadores tem sido campeões. Com todos os problemas, sequência de jogos, viagens, com desgaste enorme – eles tem dado uma resposta fantástica. As vezes as pessoas esquecem que do outro lado está um adversário que luta pelos mesmos objetivos. Eles vão continuar na guerra e estão com o espírito fantástico. É claro que estão triste, porque queriam ganhar”.


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