Em uma decisão tomada nesta segunda-feira (13), a Controladoria Geral da União (CGU) removeu, definitivamente, o sigilo do cartão de vacinação de Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente do Brasil. Apesar disso, as informações sobre se ele foi imunizado ou não, serão divulgadas após o encerramento de investigação da Controladoria sobre suposta inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde.
Ou seja, ainda não há previsão, mas deve ser em breve, já que tudo isso faz parte de uma determinação, resultado de um recurso à decisão do Ministério da Saúde que negou um pedido de Lei de Acesso à Informação (LAI) acerca do cartão de vacinação de Bolsonaro no mês passado. Na determinação consta que as informações poderão ser divulgadas em até 5 dias após o fim da investigação
Assunto, enquanto isso, fica no impasse de quem defende o resguardo da informação e de quem defende que ele deva ser publicado. Isso por que, afinal, tudo envolve a principal autoridade do país e, consequentemente, o interesse público. Principalmente se a vacinação de Jair Bolsonaro aconteceu, mesmo ele dizendo que não.
Portanto, o CGU concluiu que as informações são, sim, de interesse público e influenciaram a política pública de imunização no Brasil contra a covid-19, sendo importante a sua divulgação. Caso haja registro de vacinação de Bolsonaro, deverão ser informados cada data, local, laboratório de fabricação e nome do imunizante até 31 de dezembro de 2022. Mas, ainda pode haver a probabilidade de o ex-presidente estar falando a verdade e, realmente, não ter se vacinado.
Vale lembrar que, em fevereiro deste ano, o ministro Vinicius de Carvalho, da CGU, chegou a afirmar que havia sido identificado o registro de vacinação de Jair Bolsonaro contra Covid-19. Apesar disso, o órgão investiga se esse registro foi adulterado ou não, já que apenas com o registro em papel não é possível confirmar se o ex-presidente foi imunizado. É preciso, portanto, a conclusão da investigação.