Cerca de R$ 17 bilhões não utilizados durante a pandemia da Covid-19, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no período de 2020 até 2022, poderão ser investidos em outras ações de saúde no Brasil. A nova regra foi publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União e regulamenta a Emenda Constitucional nº 132/2023, que autoriza o uso do saldo financeiro para ampliar a assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os valores deverão ser utilizados até 31 de dezembro deste ano em ações de custeio e de investimento na saúde em todo o Brasil. O Ministério também informou que o valor será um reforço para os avanços concretizados em 2023, ano em que a pasta afirma que fortaleceu programas prioritários e expandiu a atenção primária e a atenção de média e alta complexidade.
Investimentos na saúde
Segundo o Ministério da Saúde houve o aumento de R$7,1 bilhões para a atenção especializada de 23 estados, chegando a R$61,6 bilhões, além da garantia de ampliação de custeio e aumento de procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Na principal porta de entrada do SUS, a atenção primária, mais de R$ 870 milhões foram previstos para estados e municípios custearem equipes multiprofissionais, para além da expansão de Equipes de Saúde da Família já conquistada ano passado: 4.362 novas equipes, totalizando 52 mil.
O enfrentamento da dengue, iniciado m 2023 em um esforço nacional coordenado pela Saúde, ganhou novos investimentos. Nesta semana, a pasta também anunciou a ampliação dos recursos reservados para as ações contra o Aedes aegypti para R$ 1,5 bilhão, além da otimização da liberação de recursos para estados e municípios que decretarem emergência sanitária, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que acometam a saúde pública.
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