12 de setembro de 2024
Investimento • atualizado em 14/02/2024 às 08:45

Cerca de R$ 17 bi não usados pelo governo Bolsonaro na pandemia serão reinvestidos na saúde

Conforme portaria publicada no Diário Oficial da União, aplicação poderá ocorrer até 31 de dezembro de 2024
Montante bilionário deveria ter sido utilizado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia de Covid-19. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil).
Montante bilionário deveria ter sido utilizado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia de Covid-19. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil).

Cerca de R$ 17 bilhões não utilizados durante a pandemia da Covid-19, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no período de 2020 até 2022, poderão ser investidos em outras ações de saúde no Brasil. A nova regra foi publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União e regulamenta a Emenda Constitucional nº 132/2023, que autoriza o uso do saldo financeiro para ampliar a assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os valores deverão ser utilizados até 31 de dezembro deste ano em ações de custeio e de investimento na saúde em todo o Brasil. O Ministério também informou que o valor será um reforço para os avanços concretizados em 2023, ano em que a pasta afirma que fortaleceu programas prioritários e expandiu a atenção primária e a atenção de média e alta complexidade.

Investimentos na saúde

Segundo o Ministério da Saúde houve o aumento de R$7,1 bilhões para a atenção especializada de 23 estados, chegando a R$61,6 bilhões, além da garantia de ampliação de custeio e aumento de procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Na principal porta de entrada do SUS, a atenção primária, mais de R$ 870 milhões foram previstos para estados e municípios custearem equipes multiprofissionais, para além da expansão de Equipes de Saúde da Família já conquistada ano passado: 4.362 novas equipes, totalizando 52 mil.

O enfrentamento da dengue, iniciado m 2023 em um esforço nacional coordenado pela Saúde, ganhou novos investimentos. Nesta semana, a pasta também anunciou a ampliação dos recursos reservados para as ações contra o Aedes aegypti para R$ 1,5 bilhão, além da otimização da liberação de recursos para estados e municípios que decretarem emergência sanitária, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que acometam a saúde pública.


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