Cerca de 5,7 milhões atualmente beneficiados com o auxílio emergencial não receberão nenhuma das quatro parcelas de extensão do programa, que variam de R$ 300 a R$ 600. O governo anunciou que as parcelas residuais começarão a ser pagas nesta quarta-feira (30).
O Ministério da Cidadania alegou que a extensão tem regras mais restritas. Também houve, conforme a pasta, melhorias no cruzamento de dados dos cidadãos beneficiários.
As regras das parcelas extras foram publicadas em medida provisória no início do mês. O calendário de pagamento varia com o nascimento do beneficiário e a data em que ele recebeu a primeira parcela.
Pela MP, saem do auxílio aqueles que declararam patrimônio superior a R$ 300 mil no Imposto de Renda de 2019 ou com rendimentos acima de valores estabelecidos pelo governo. Os dependentes dessas pessoas também serão excluídos.
Ao todo, 48 milhões de beneficiários que não integravam o programa Bolsa Família receberam o auxílio emergencial desde o início do programa, segundo dados da Caixa. Deste grupo, 27 milhões de pessoas receberão as quatro parcelas da prorrogação do auxílio. Ou seja, serão mantidos no programa 56,25% dos beneficiários que receberam auxílio até aqui. Serão quatro parcelas de R$ 300 – ou R$ 600, no caso das mães chefes de família.
Do grupo do Bolsa Família, a Caixa informou que 3 milhões não mais serão contemplados. Para esse grupo, o próprio Bolsa Família voltará a ser mais vantajoso. Outros 16 milhões permanecem com o auxílio emergencial até dezembro.
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