23 de dezembro de 2024
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Centrão mira Ministério da Saúde, liderado por Nísia Trindade, e Lula dá resposta direta

Movimentação chegou à internet e o assunto "Nísia Trindade fica" se manteve entre os mais comentados
Ministério da Saúde é cobiçado por ter um dos maiores orçamentos do governo. (Foto: reprodução)
Ministério da Saúde é cobiçado por ter um dos maiores orçamentos do governo. (Foto: reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que “de jeito nenhum” vai tirar o Ministério da Saúde de Nísia Trindade. Tudo aconteceu, segundo a CNN, após o chefe do Executivo federal ser questionado sobre entregar a pasta ao Centrão.

Assunto gerou tanta repercussão que, no Twitter, milhares de internautas escreveram “Nísia Trindade fica”, tornando frase uma das mais comentadas na rede social. De certa forma, popularidade do assunto mostra que apoio à Nísia é grande e seu trabalho tem mostrado resultados.

“Não podemos permitir que o país retroceda, cedendo espaço para práticas do jogo político desenfreado. É hora de valorizar o trabalho sério e comprometido da ministra Nísia Trindade e garantir que ela possa continuar a contribuir para o avanço da saúde no Brasil”, disse um internauta em apoio à Nísia.

Por outro lado, o ministério é cobiçado pelo Centrão, claro, por ter um dos maiores orçamentos do governo, já que se trata de saúde. Em 2023, R$ 190 bilhões foram autorizados para a pasta, além dos bilhões que devem ser liberados em emendas parlamentares.

Ainda de acordo com a CNN, um dos partidos que mais pressionam o governo Lula pela pasta, é o Progressistas (PP). Fontes relataram que líderes partidários e demais parlamentares vêm procurando ministros mais ligados a Lula para tratar do assunto.

Vale lembrar que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL), é do PP. Ou seja, mais um motivo, que faz com que Lula não abra mão da Saúde e não dê ainda mais poder na mão do Centrão.

Lula faz bem, pois a indicação é técnica, assim como deveria ser em todos os ministérios, mas é algo que não acontece. Isso por que, há acordos entre partidos que se apoiam e o poder acaba sendo dividido.


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