22 de novembro de 2024
Revelações • atualizado em 03/05/2023 às 08:34

Celular de Bolsonaro é apreendido e PF diz que carteira de vacinação do ex-presidente foi adulterada

Telefone de Michelle Bolsonaro também foi apreendido e carteira de vacinação da filha do ex-presidente também teria sido forjada
Ex-presidente Jair Bolsonaro teve uma de suas residências em Brasília visitada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3). (Foto: reprodução)
Ex-presidente Jair Bolsonaro teve uma de suas residências em Brasília visitada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3). (Foto: reprodução)

Ainda na continuidade das ações da Polícia Federal (PF) em Brasília nesta quarta-feira (3), que está promovendo apreensões inclusive em uma das casas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a operação, a Globo News informou que os celulares do ex-mandatário e sua esposa, Michelle, foram apreendidos.

Além disso, a emissora e outros jornais como CNN e O Globo, confirmaram que a carteira de vacinação de Bolsonaro teve dados de vacinação contra Covid-19 alterados nos sistemas do Ministério da Saúde. Além disso, a carteira de vacinação de sua filha Laura, também teria sido adulterada.

O motivo da adulteração da carteira de vacinação de Bolsonaro entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, segundo a polícia, foi para que ele, enquanto presidente, pudesse entrar nos países onde a vacina contra a Covid-19 era obrigatória.

A operação principal realizada pela PF hoje investiga exatamente a inserção de dados falsos de vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde (sistemas SI-PNI e RNDS). Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, inclusive, foi preso nessa leva. A filha e a esposa também estão envolvidas na investigação.

As autoridades já afirmaram, por exemplo, que o objetivo do grupo investigado seria o de manter as falas padronizadas em “relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”.

São, ao todo, 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro, além de “análise do material apreendido durante as buscas e realização de oitivas de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos”, informou a PF.


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