Na tarde desta terça-feira (21) no auditório do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, foi apresentado a nova diretoria da Celg Distribuição, que foi privatizada no ano passado, em 2016. A Celg D foi arrematada após um leilão pela empresa italiana Enel, por R$ 2,187 bilhões. A nova direção é composta por Diretoria de Infraestrutura e Rede, Diretoria Comercial, Financeira, Diretoria de Regulação, Diretoria de Comunicação, Diretoria de Recursos Humanos, Diretoria de Serviços e Diretoria de Suprimento.
Segundo o Presidente da Celg D, Enio José Nunes, a intenção da empresa é buscar a melhoria e qualidade na distribuição da energia. “Essa será sempre uma busca nossa em todos os mercados que atuamos”, ressalta.
Após ser questionado sobre o interesse da empresa italiana na Celg D, mesmo sendo arrematada com dívidas, o presidente justificou a compra como uma perspectiva para o futuro. Ele acredita que o Estado oferecerá retornos daqui a alguns anos.
“A Enel já está em Goiás a alguns anos e entende que é um Estado que oferece um enorme potencial. Nós entendemos que a empresa, após algum tempo, passará a ser equilibrada. Um negócio regulado não oferece retorno a curto prazo, mas é algo em que uma vez ajustado, fornece um retorno como qualquer mercado regulado. As empresas reguladas não tem que olhar para o ano seguinte, tem que olhar após algumas décadas, esse é o nosso olhar”, explica o presidente.
De acordo o Governador do Estado, Marconi Perillo, o povo goiano já está sendo beneficiado com a privatização da Celg. Segundo ele, a população não pagará a mais do que já são pagos nas contas de energia após a privatização. “O consumidor não vai pagar nenhum centavo a mais, nem um centavo a menos pelo fato da Celg fazer parte de um grupo privado”, conta.
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