O secretário municipal de Finanças, Jeovalter Correia, disse em entrevista à Rádio CBN-Goiânia, que a Celg fez uma retaliação política ao cortar a energia de órgãos da Prefeitura ontem (26).
Segundo Jeovalter, a Prefeitura e a Celg estavam em negociação. O secretário afirmou que a companhia energética deve cerca de R$ 127 milhões para o Tesouro Municipal e que foi feita uma proposta de que a empresa participasse do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) da Prefeitura, para quitar seus débitos.
De acordo com Jeovalter, a Celg não aceitou participar do programa e exige uma certidão negativa de débitos. Segundo o secretário, as negociações sobre a certidão não tiveram sucesso. “Não é falta de pagamento é falta de negociação. A Prefeitura não pode conceder a certidão para devedores”, afirmou.
O secretário declarou ainda que a Celg tem comando político do Estado e que esse tipo de ação é reflexo da campanha eleitoral.
Já o vice-presidente da Celg, Elie Chidiac, declarou que o corte feito pela companhia energética não foi um ato político, já que a diretoria da empresa não é de políticos. Segundo ele, essas medidas serão tomadas com órgãos públicos, que de acordo com ele, são os grandes inadimplentes.
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