26 de agosto de 2024
Cidades

CEI identifica mais de 40 obras públicas paralisadas em Goiânia

Presidente da CEI das Obras Paradas, vereador Alysson Lima. (Foto: Diário de Goiás)
Presidente da CEI das Obras Paradas, vereador Alysson Lima. (Foto: Diário de Goiás)

A partir desta segunda-feira (7), os membros da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal de Goiânia darão continuidade às investigações referentes às causas e consequências da paralisação de diversas obras em Goiânia, que geram prejuízos tanto aos cofres do município quanto à população.

De acordo com o presidente da CEI, vereador Alysson Lima, a expectativa é de que existam pelo menos 40 obras públicas paralisadas na capital. No entanto, o número pode ser ainda maior se forem consideradas as obras que foram paralisadas e não houve comunicação formal à Prefeitura de Goiânia por parte das empresas responsáveis pela execução da obra.

“Pode ser maior, porque oficialmente eu recebi a informação do ex-secretário Fernando Cozzetti, no segundo semestre do ano passado, de que eram 40 obras paradas em nossa capital. Só que apenas em uma vistoria que fizemos in loco na semana passada, em dois Cmeis, do Buena Vista e do Jardim do Cerrado, na mesma região descobrimos três obras paradas que não foram comunicadas oficialmente pela Prefeitura. […] Já ouvi falar de que temos aproximadamente 100 obras paradas em Goiânia. Se em apenas uma região, em um passeio de 30 minutos você encontra três obras paradas e que não foram comunicadas com o poder público, você começa a perceber que a situação vai se agravando”, afirmou o presidente.

Ao Diário de Goiás, o vereador destacou que a paralisação e retomada das obras encarece muito o valor pago pela Prefeitura, tanto por conta do serviço das empresas quanto pelo preço dos materiais.

“A gente que quando uma obra abandonada é reativada tem um encarecimento natural, o material encarece, a mão de obra encarece, o material deteriorado também. Enfim, o que está acontecendo em Goiânia hoje é algo escandaloso, temos um contingente, por enquanto não dá nem para definir se são 40 obras”, disse.

A expectativa é de que sejam ouvidos secretários e ex-secretários, além de proprietários de empresas que realizam essas obras e demais funcionários, como engenheiros.

“Nos próximos dias vamos convocar ex-secretários, precisamos ouvir a ex-secretária de Educação, a Neide Aparecida, porque ela era responsável pelas obras dos Cmeis no segundo semestre de 2015, também a atual procuradora do município, Ana Caiado. Enfim, colocar um calendário de audiências para poder ouvir o poder público e ex-secretários, donos de empresas. Temos um contingente de pelo menos 20 empresas em Goiânia que vivem ganhando licitações e boa parte delas apresentando um comportamento criminoso. São as famosas empresas que mergulham nas obras e abandonam”, afirmou. 

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