A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga o contrato da Prefeitura de Goiânia com o Consórcio Limpa Gyn, convocou um diretor e cinco fiscais do contrato, mais os responsáveis por 15 cooperativas para as primeiras oitivas da apuração sobre os serviços contratados e prestados e os impactos – como no caso das cooperativas que recebem material coletado.
Serão convocadas pessoas da gestão passada e da atual, “quem for necessário, será chamado”, afirmou o presidente da CEI, vereador Welton Lemos (Solidariedade).
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A CEI recebeu 20 caixas de documentos impressos, num total de 23 mil páginas. Os documentos foram recusados e, posteriormente, enviados em formato digital e por isso ainda não apareciam no Suap da CEI para dar transparência ao processo.
A comissão também decidiu fazer uma vistoria no aterro sanitário de Goiânia na próxima semana.
Na última reunião da CEI, na terça-feira (23) a vereadora Aava Santiago (PSDB) criticou a forma como o consórcio e a Secretaria Municipal de Infraestrutura vêm apresentando informações à Câmara Municipal de Goiânia. A parlamentar destacou o volume excessivo de documentos entregues — mais de 23 mil páginas — e apontou falhas já na primeira medição do contrato, relativa ao período de 20 de abril a 19 de maio de 2024
Convocados:
- Diretor-executivo do Limpa Gyn Renan Andrade
Gestor e fiscais do contrato junto à Prefeitura
- Paulo Henrique Francisco Vargas
- Listz Mendes Cardoso
- Heber Graciano da Silva
- Leandro dos Santos Barbosa
- Juliano Martins da Silva
Representantes das cooperativas que recebem a coleta do lixo reciclável do Consórcio Limpa Gyn:
- A Ambiental
- Coopermas
- Cooperfami
- Carrossel
- Cooprec
- Seleta
- Goiânia Viva
- Coopera Bem
- Crescer
- Nova Esperança
- Beija Flor
- Coocamare
- Cooperama
- Carrinho de Ouro
- Acoop
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