Integrantes da CEI da Comurg que o Diário de Goiás ouviu relatam que a semana que começa com o depoimento do diretor de logística Ronaldo Macedo nesta segunda-feira (17/04) será uma das mais importantes para os trabalhos do colegiado. Amanhã (18/04), o servidor Fabrício Sotto falará sobre os detalhes de um contrato no valor de R$ 170 milhões que está sob sua responsabilidade.
Todos serão ouvidos na condição de testemunhas. Macedo deverá ser questionado sobre práticas administrativas e de logística pelos membros da Comissão Especial de Inquérito. Seu depoimento é considerado importante para o colegiado.
Já a situação com Fabrício é um pouco mais sensível. Ele veio do interior de São Paulo e de acordo com depoimentos prévios, passou por processo seletivo antes de ser contratado. O problema é que mal chegou à empresa e a direção confiou um contrato de R$ 170 milhões em suas mãos.
O contrato refere-se ao fornecimento de combustível feito para a Comurg com a Rede Sol, responsável pelo serviço. “O Fabrício mal chegou e já entregaram para ele gerir um contrato de R$ 170 milhões, talvez um dos mais importantes da empresa?”, indagou o vice-presidente da CEI, Welton Lemos (Podemos) no ato de sua convocação.
Na quarta-feira, está previsto o depoimento da servidora Janaína Cavalcante Cotrin, que trabalhou na Gerência de Transporte da Companhia. Nas redes sociais, ela faz sucesso com vídeos motivacionais. Os três depoimentos podem nortear um requerimento encabeçado pelo presidente da CEI, Ronilson Reis (PMB) que pedirá o afastamento de Alisson Borges da presidência da Comurg.
O requerimento não tem valor jurídico mas pode fazer pressão para que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) faça mudanças no quadro administrativo da Comurg, apesar do órgão ter sua independência junto ao Paço Municipal.
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