Maradona estava nos planos da CBF para fazer uma tabelinha com Pelé na transmissão do clássico contra a Argentina, no dia 9, na Austrália.
O amistoso vai marcar a estreia do novo projeto de comunicação da entidade, que prevê a produção e a exibição dos amistosos da seleção brasileira. O maior ídolo do futebol argentino foi procurado no início do mês por dirigentes da CBF para participar da transmissão. O negócio não foi fechado por causa dos compromissos de Maradona com o Al-Fujairah. Ele é o treinador do time dos Emirados Árabes.
A partir do dia 9, a CBF vai transmitir os jogos da seleção. Até o ano passado, a Globo transmitia com exclusividades todos os amistosos da seleção. Para viabilizar o projeto, a confederação já comprou horário na TV Brasil para exibir a partida.
A Bandeirantes deve ser anunciada como parceira nesta terça (30). A confederação fará o mesmo com a emissora sediada em São Paulo. No dia 13, a equipe de Tite vai enfrentar a Austrália, em Melbourne.
A iniciativa da CBF segue uma tendência mundial no esporte. Atualmente, clubes e ligas já começam a produzir seus próprios eventos. Os dirigentes da confederação acreditam que vão arrecadar mais ao vender os seus produtos diretamente aos anunciantes nas mais diferentes plataformas.
Nesta segunda (29), a Globo informou, em nota, não concordar com o modelo escolhido pela CBF e que buscou um acordo, sem sucesso.
A emissora tem os direitos de transmissão para as partidas das eliminatórias para a Copa da Rússia, em 2018. Também exibirá o Mundial do próximo ano, assim como o de 2022, no Qatar. Mas, para as próximas eliminatórias, não há nenhum contrato assinado e a CBF estuda usar seu próprio projeto de transmissão.
Para os dois amistosos na Austrália, a confederação tenta fechar acordo com o Facebook para mostrar as partidas pela internet, com cotas publicitárias de R$ 2,3 milhões cada. Um canal fechado também deve receber o conteúdo da TV CBF.
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