Foi protocolado nesta quarta-feira (11) um pedido de audiência com o governador Marconi Perillo por parte de representantes de 14 entidades de trabalhadores da área de Segurança Pública do Estado de Goiás. O objetivo é discutir sobre o anúncio feito pelo governo estadual de que não fará a reposição salarial aos servidores.
Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Paulo Sérgio Alves Araújo, os profissionais precisam de segurança jurídica para trabalhar. “Não estamos falando de um acordo forjado, mas de uma negociação que foi fruto de três anos de discussão. Cedemos muito, abrimos mão muita coisa para que esse acordo fosse feito, e agora, na hora de recebermos a segunda parcela, vem o governador e descumpre uma lei sancionada por ele mesmo”, disse.
O acordo previa a reposição salarial, dividida em quatro parcelas. A primeira, de 18,55%, que foi paga em novembro de 2014; e três de 12,33%, que deveriam ser aplicadas em 2015, 2016 e 2017. No entanto, esta semana o governo estadual anunciou que a segunda parcela será transferida para 2018.
“Não podemos abrir mão e não faremos isso. O prejuízo é para todas as categorias, por isso estamos atuando conjuntamente. É preciso lembrar que os policiais também fazem parte da sociedade. Somos pais e mães de família, que precisam do sustento”, ressaltou Paulo Sérgio.
O comitê para mobilização é composto pelo Sinpol, Assego, ACS, Assof, APPB, Aspec, Amigo, Ugopoce, Sindepol, Sinsepgo, Aspego, Adpego, Sindperícia e Appego.
Leia mais:
- Entidades da segurança se reúnem com secretária da fazenda nesta terça-feira
- Categorias da Segurança Pública recusam proposta do governo e reivindicam reposição
Leia mais sobre: Cidades