Nesta sexta-feira (12), a Catavento Companhia Circense abre as portas de sua sede para compartilhar o seu mais novo trabalho que registra os dez anos de estrada do grupo. Um documentário em que os fundadores Felipe Nicknig e Marina Amorim, equipe de trabalho da companhia, alunos e ex-alunos contará a história da Catavento.
“Produzir memória é ocupar o nosso lugar na história. Por isso, esse registro tem uma importância interna, voltada para todas as pessoas que de alguma forma já passaram pela Catavento, e outra externa para as pessoas que de alguma forma já se relacionaram e tiveram contato com a companhia”, antecipa o diretor Felipe Nicknig. A exibição será às 20 horas na sede da companhia, no Setor Bela Vista, e a entrada é gratuita. O lançamento do documentário encerra o projeto Apoie a Catavento, que contou com o apoio da Lei Aldir Blanc.
O diretor Felipe Nicknig comenta que o documentário transmite uma mensagem às novas gerações que estão começando seus projetos e sonhos nas artes e na cultura. “Quando olhamos para os primeiros passos do projeto, os constantes desafios, as conquistas, os aprendizados, as decisões mais importantes e toda a produção da Catavento, lembramos que apesar de tudo, é possível! É muito importante lembrar disso nos momentos mais decisivos, para que nunca desistamos”.
Nicknig compartilha, ainda, como a Catavento imprimiu sua identidade nessa década. “Ao longo desses dez anos nós nos comunicamos com as pessoas e com a sociedade através de uma estética, de uma linguagem corporal tecida com a nossa maneira de enxergar o mundo. Isso esteve e está presente em todos os projetos e ações desenvolvidas pela Catavento, e agora temos a oportunidade de contar um pouco sobre essa caminhada e de ouvir o que outras pessoas têm a dizer sobre isso”.
Dez anos
A história da Catavento Companhia Circense começa em 2011 a partir da vontade e curiosidade por investigar e pesquisar novas possibilidades, formas e estéticas no universo do circo. Em 2019, a cia inaugurou sua nova sede, no setor Bela Vista, em Goiânia, em um galpão de 310 m2. Trata-se de um centro cultural dedicado ao circo onde a companhia desenvolve todas as suas atividades: pesquisas, criações, formações, aulas de iniciação, curso profissional, ensaios da companhia, além das residências/workshops.
Nos cursos livres de circo, a Catavento Companhia Circense oferece aulas para cerca de 150 pessoas entre crianças, jovens e adultos em aulas amadoras de circo. Anualmente, a Catavento recebe entre 10 e 15 artistas para frequentar o NUFAAC (Núcleo de Formação Ampliada para o Artista de Circo). Ao longo dos últimos anos a Catavento Companhia Circense tem se destacado no cenário circense regional e nacional através da atuação estratégica e pela qualidade dos projetos. A companhia recentemente estreou dois novos trabalhos: o vídeocirco “O Acaso” e o Filme “Atravessar-se”, livremente inspirado na vida e na obra de Cora Coralina.
No último período participou de importantes festivais: Festival de Circo de Taquaruçu (2020), Festival Aldeia SESC de Artes (2020), Festival Internacional de Circo de SP – FIC (2020), 1o Festival de Cinema e Memórias Cerratenses (2021), Festival Latino-americano de Artes “Juntos” (2021), e recentemente a Catavento Companhia Circense participou do 20o Festival Mundial de Circo de Belo Horizonte e foi selecionada no Edital Nacional de Artes da Qualicult.
Em reconhecimento ao trabalho desenvolvido e pela notória contribuição com o desenvolvimento artístico/cultural regional e o cenário circense, a Catavento Companhia Circense foi premiada com o Troféu Buriti, concedido pelo Conselho Municipal de Cultura de Goiânia ano 2017/2018 e em 2019 foi premiada com Diploma de Destaque Cultural e Medalha de Mérito Cultural do Troféu Jaburu, concedido pelo Conselho Estadual de Cultura e Casa Cível do Estado de Goiás ano 2018/2019.
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