05 de dezembro de 2025
Mineração • atualizado em 20/08/2025 às 20:08

Catalão celebra 166 anos com anúncio de centro de referência em terras raras

Nova unidade de pesquisa será instalada em parceria com a UFCat e empresas internacionais, transformando Catalão em um polo de inovação científica e tecnológica
Daniel Vilela anuncia centro de pesquisa em terras raras. Foto: André Costa.
Daniel Vilela anuncia centro de pesquisa em terras raras. Foto: André Costa.

Catalão completou 166 anos nesta quarta-feira (20) com uma notícia histórica para o futuro da cidade: o município será sede do maior centro brasileiro de referência em terras raras, minérios estratégicos para a indústria tecnológica e automotiva. O anúncio foi feito pelo vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, durante as comemorações do aniversário da cidade, em solenidade que reuniu autoridades, representantes da Universidade Federal de Catalão (UFCat) e lideranças empresariais.

A nova unidade de pesquisa será instalada em parceria com a UFCat e empresas internacionais, transformando Catalão em um polo de inovação científica e tecnológica. “As terras raras têm sido motivo de discussão de geopolítica internacional e somos o estado brasileiro com maior potencial nesse minério. Com o apoio do Governo de Goiás, vamos criar esse centro de excelência em pesquisa e ciência para alavancar ainda mais a mineração”, destacou Daniel Vilela.

Ele ressaltou ainda o impacto positivo da iniciativa para a comunidade acadêmica e para o desenvolvimento regional. “Essa é uma notícia de grande importância, que deve trazer para esta cidade pesquisadores de todo o país”, afirmou o vice-governador.

Potencial estratégico

O Brasil é detentor de grandes reservas de terras raras, mas ainda carece de centros especializados que transformem essa riqueza mineral em inovação tecnológica aplicada. O novo centro em Catalão nasce com a proposta de suprir essa lacuna, fortalecendo a conexão entre universidade, setor produtivo e poder público.

Com a estrutura, a expectativa é que a cidade passe a receber investimentos internacionais, além de atrair empresas de segmentos como energia renovável, mobilidade elétrica, semicondutores e telecomunicações, todos dependentes das terras raras em seus processos produtivos.


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