O ex-prefeito de Anápolis, Ernani de Paula (PSDC) se diz injustiçado com a intervenção que sofreu e pelo fato de não ter concluído o mandato quando comandou a cidade. No ano 2000 venceu com folga as eleições para prefeito, mas durou menos de três anos no cargo, sendo cassado pela Câmara Municipal, depois de uma intervenção decretada pelo então Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Ele argumentou que pretende ser prefeito para tentar concluir um mandato.
“Machucou muito porque fui eleito pela maioria e a interrupção foi de uma forma brusca. Dormi prefeito e acordei com o interventor na minha cadeira. Vejo como uma grande oportunidade de mostrar à população para mostrar a verdade” argumentou.
Ernani de Paula justificou que pretende participar da disputa eleitoral em Anápolis para dar uma oxigenação na política Anapolina.
Eu coloquei novamente meu nome para a disputa porque Anápolis precisa se renovar na política novamente. Fui prefeito por 30 meses, depois tive um problema de intervenção que no meu entender foi irregular, imoral. Precisamos renovar a política Anapolina, dar uma oxigenação.
Histórico
A intervenção do Governo do Estado, ocorreu após uma sucessão de problemas políticos e administrativos, por exemplo, o atraso de pagamentos de funcionários e fornecedores. O governador mandou para Anápolis o então vice Alcides Rodrigues (PP). Em 14 de novembro de 2003, Ernani foi cassado pela Câmara, assumindo o vice, Pedro Sahium, com quem estava rompido.
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