05 de dezembro de 2025
Saúde em Goiás

Casos de síndrome respiratória voltam a crescer em Goiás, alerta Fiocruz

O levantamento mostra que Goiás está entre os oito estados brasileiros com incidência da covid-19 em nível de alerta ou alto risco nas últimas duas semana
Fiocruz reforça a importância da atualização da vacinação, para conter a circulação dos vírus respiratórios. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.
Fiocruz reforça a importância da atualização da vacinação, para conter a circulação dos vírus respiratórios. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) voltaram a crescer em Goiás, com impacto direto nas hospitalizações por influenza A e covid-19. O alerta foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Boletim InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18), que também identificou aumento no Distrito Federal e em outras regiões do país.

Segundo a pesquisadora Tatiana Portella, o avanço da covid-19 tem atingido principalmente a população idosa em Goiás, além de Espírito Santo, Minas Gerais e DF. “O crescimento dos casos de SRAG nessas regiões tem sido impulsionado também pelo vírus da covid-19, que é responsável por parte considerável das hospitalizações e óbitos, sobretudo entre idosos”, explicou.

O levantamento mostra que Goiás está entre os oito estados brasileiros com incidência da covid-19 em nível de alerta ou alto risco nas últimas duas semanas, junto com Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rondônia. Nos grupos de crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, o aumento está relacionado à circulação de rinovírus.

No cenário nacional, a Fiocruz observou estabilidade ou oscilação de casos nas últimas seis semanas, mas crescimento nos três períodos mais recentes. Desde o início de 2025, foram notificados mais de 176 mil casos de SRAG no Brasil, dos quais 53,2% testaram positivo para algum vírus respiratório. Somente neste ano, já são mais de 10,5 mil mortes associadas à doença.

A Fiocruz reforça a importância das medidas preventivas, como uso de máscara, isolamento em caso de sintomas e atualização da vacinação, para conter a circulação dos vírus respiratórios.


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