16 de agosto de 2024
Cidades

Investigação de assassinatos de mulheres em Goiânia está próxima de conclusão, diz Secretário

Pouco mais de um mês da criação de uma força tarefa para elucidar casos envolvendo mortes de mulheres pela ação de motociclistas, o Secretário Estadual de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, acredita que em breve os resultados serão apresentados a sociedade.

 

 “Ouve resposta. Eu compreendo que todos nós temos grande ansiedade quanto à apresentação de casos já esclarecidos. Eu posso lhes assegurar que tenho feito reuniões constantes com a diretoria geral da Polícia Civil. Muitos desses casos estão bem avançados e nos próximos dias certamente o resultado de algumas destas investigações serão apresentados”, destaca Joaquim Mesquita.

A força tarefa foi criada no dia 4 de agosto.  Começou envolvendo 16 delegados, sendo os nove da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), três que atuam em outras delegacias e mais três do interior do Estado. Além deles, 30 agentes e dez escrivães  também integram a equipe.

Joaquim Mesquita ressalta a confiança no trabalho da Polícia Civil quanto a elucidação dos casos. “Não dá pra se tratar de forma genérica, são casos complexos, casos difíceis, mas casos que com o empenho, com a dedicação, serão esclarecidos, eu não tenho nenhuma dúvida quanto a isso”, explica o secretário.

Relembre os fatos:

Pelo menos 12 mulheres foram mortas por motociclistas em Goiânia. Com o início da força tarefa, o número de casos investigados passou para 18, incluindo um homem.

Todas foram atacadas por um ou mais de um motociclista e alvejadas em locais públicos de Goiânia de janeiro para cá, se diferenciando dos demais homicídios de mulheres ocorridos do período por conta dessa característica.

Outros detalhes diziam respeito à idade, variando entre 13 e 29 anos. Além disso, a maioria mulheres eram morenas de cabelos longos – e nada foi levado delas.

Segundo investigações da Polícia Civil, características das motocicletas utilizadas na fuga e a aparência física dos autores diferem muito, o que reforça a percepção de que não se trata de um serial killer.


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