Pouco mais de um mês da criação de uma força tarefa para elucidar casos envolvendo mortes de mulheres pela ação de motociclistas, o Secretário Estadual de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, acredita que em breve os resultados serão apresentados a sociedade.
“Ouve resposta. Eu compreendo que todos nós temos grande ansiedade quanto à apresentação de casos já esclarecidos. Eu posso lhes assegurar que tenho feito reuniões constantes com a diretoria geral da Polícia Civil. Muitos desses casos estão bem avançados e nos próximos dias certamente o resultado de algumas destas investigações serão apresentados”, destaca Joaquim Mesquita.
A força tarefa foi criada no dia 4 de agosto. Começou envolvendo 16 delegados, sendo os nove da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), três que atuam em outras delegacias e mais três do interior do Estado. Além deles, 30 agentes e dez escrivães também integram a equipe.
Joaquim Mesquita ressalta a confiança no trabalho da Polícia Civil quanto a elucidação dos casos. “Não dá pra se tratar de forma genérica, são casos complexos, casos difíceis, mas casos que com o empenho, com a dedicação, serão esclarecidos, eu não tenho nenhuma dúvida quanto a isso”, explica o secretário.
Relembre os fatos:
Pelo menos 12 mulheres foram mortas por motociclistas em Goiânia. Com o início da força tarefa, o número de casos investigados passou para 18, incluindo um homem.
Todas foram atacadas por um ou mais de um motociclista e alvejadas em locais públicos de Goiânia de janeiro para cá, se diferenciando dos demais homicídios de mulheres ocorridos do período por conta dessa característica.
Outros detalhes diziam respeito à idade, variando entre 13 e 29 anos. Além disso, a maioria mulheres eram morenas de cabelos longos – e nada foi levado delas.
Segundo investigações da Polícia Civil, características das motocicletas utilizadas na fuga e a aparência física dos autores diferem muito, o que reforça a percepção de que não se trata de um serial killer.
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