Os casos de covid-19 no Brasil voltaram a subir e estão bem próximos do nível do pico da pandemia, ocorrido em julho, no que se refere à média móvel de sete dias. Os dados são apresentados pelo Monitora Covid-19, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (ICICT/Fiocruz).
Ainda de acordo com o ICICT/Fiocruz desde o início da pandemia, o dia em que foram registrados o maior número de casos de covid-19 no país foi 29 de julho, com 46.393. Depois desse número, como ocorre normalmente, a tendência geral de contágio se manteve em queda, chegando ao menor número de 16.727, que foi em 6 de novembro. Os dados atualizados neste domingo (13/12) apontam para 42.630,29 casos novos. Na sexta-feira (11), o país notificou 43.179,86 casos na média móvel de sete dias.
Há um mês, em 14 de novembro, a tendência de alta era percebida, com 27.917 casos. No domingo passado (6), chegaram a 41.257,14.
Já no registro de óbitos em médias móveis, ainda de acordo com o ICICT/Fiocruz, o Brasil registrava óbitos acima de 900 casos por dia entre 23 de maio e 27 de agosto. Depois a queda foi ocorrendo constante até o pico mínimo, de 323,86 no dia 11 de novembro. Contudo, domingo passado, a tendência de alta se consolidava com 586,86 e ontem foram 637,29 mortes causadas pela covid-19 no país.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o Brasil acumula 6.901.952 casos de covid-19 e 181.402 óbitos.
No sábado (12/12) o Ministério da Saúde entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o plano de imunização e que foi bastante criticado por não apresentar uma data específica para começar a vacinação no país e também por causa de reclamações de pesquisadores que teriam colaborado com o plano, mas que, segundo eles, não teriam visto a íntegra do documento que foi levado ao STF.
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