O corpo da adolescente assassinada em Goiânia, Luana Marcelo de 12 anos, está sendo velado na Igreja Batista do setor Madre Germana desde a madrugada desta sexta-feira (2). O sepultamento está previsto para a tarde de hoje. A adolescente desapareceu na manhã do último domingo, após sair de casa a pé para ir até um comércio localizado a cerca de 300 metros de sua residência, no setor Madre Germana 2, na capital.
De acordo com a Polícia Civil, que teve acesso a imagens de câmeras de segurança, a menina fazia o caminho de volta quando foi abordada pelo suspeito em um carro. A vítima foi encontrada morta e enterrada no quintal da casa do ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, de 31 anos que confessou ter matado a menina.
Em depoimento, ele disse que asfixiou Luana, ateou fogo, enterrou no quintal e colocou cimento por cima, o que dificultou a localização do corpo. O homem também confessou ter consumido álcool e drogas na noite anterior ao crime. Através de um exame de DNA ficou confirmado que o corpo enterrado no local era de Luana.
Reidimar foi preso em flagrante pelo crime de ocultação do cadáver e teve a prisão convertida em preventiva na quarta-feira (30). Ainda de acordo com a delegada que investiga o caso, além do crime cometido contra Luana, Reidimar teria cometido outros crimes contra outras vítimas. Segundo a delegada ele já foi preso pelos crimes de roubo e estupro, agora deve responder por tentativa de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele segue preso na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Na tarde desta quinta-feira (1º), o governador Ronaldo Caiado (UB) visitou, na tarde desta quinta-feira (1º/12), a família da menina. O chefe do Executivo estadual foi recebido pelo pai da menor, o comerciante Robson Marcelo dos Santos, e pela mãe, a diarista Jheiny Hellen.
“É difícil imaginar o que vocês estão passando com tamanha barbaridade. Não existem palavras para consolá-los nessa hora, mas fiz questão de vir aqui porque sou pai e infelizmente já passei por isso, dói na gente”, disse o governador Ronaldo Caiado em solidariedade ao mencionar a perda do filho em julho deste ano.
Leia mais sobre: assassinato / Caso Luana / Sepultamento / Cidades
