07 de agosto de 2024
Cidades

Caseiro confessou assassinato de mulher e enteada, diz secretário

Coletiva concedida pelo secretário Rodney Miranda, em Anápolis. (Foto: Reprodução/SSP-GO)
Coletiva concedida pelo secretário Rodney Miranda, em Anápolis. (Foto: Reprodução/SSP-GO)

O caseiro Wanderson Protácio, de 21 anos, confessou que matou a mulher grávida, a enteada e um fazendeiro em Corumbá de Goiás, segundo informou o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda.

O homem foi preso na manhã deste sábado (4), em Gameleira de Goiás, depois de seis dias de buscas. O triplo homicídio acontece no dia 28 de novembro.

“Ele está tranquilo. Está falando, não está negando nada. Mesma frieza. Está querendo justificar o injustificável”, afirmou o secretário.

Para Miranda, o cerco ao caseiro foi fundamental para que ele se entregasse, apesar da colaboração da fazendeira Cinda Mara. “O que levou ele a se entregar foi o cerco. Logicamente que ela ajudou, mas o que levou ela a se entregar foi o cerco apertando cada dia mais. Ela foi muito corajosa sim, mas não é uma atitude aconselhável. Foi muito corajosa, fizemos agradecimentos a ela, mas volto a insistir: quem obrigou ele a tomar essa atitude foi a estratégia montada.”

O secretário informou que já havia pistas que mostravam que ele estava na região. “Estivemos na casa ao lado na madrugada anterior. Tivemos informações de que ele estava em outra propriedade e fomos até lá. Chegamos a pensar em cães farejadores, mas choveu muito. Tinha uma pequena mata e ele deve ter passado por lá”, disse.

Fome e pena

Para o delegado Vander Coelho, da 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil, o caseiro não se alimentava desde o dia do crime. Na manhã deste sábado, ele tomou café na casa de Cinda Mara. Porém, segundo o delegado, antes disso não houve registro de furto de alimentos ou quaisquer indícios de que o suspeito fez outras refeições. Além disso, Coelho destacou que o homem mostrou-se faminto no momento da rendição.

O caseiro pode pegar até 100 anos de prisão, de acordo com Rodney Miranda. O secretário criticou a legislação, classificada por ele como “extremamente permissiva”, e diz que espera que, comprovada a culpa de Wanderson Protácio, a prisão se dê pelos 40 anos permitidos pela lei.


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