21 de dezembro de 2024
Esportes

Carrasco de rivais do Corinthians, Jô é cobrado para fazer a Ponte sua nova vítima

Jô - Atacante Corinthians. (Foto: Maurício Rummens /Fotoarena/Folhapress)
Jô - Atacante Corinthians. (Foto: Maurício Rummens /Fotoarena/Folhapress)

Às vésperas da final do Campeonato Paulista, a torcida corintiana tem feito uma campanha nas redes sociais para chamar a atenção de Jô. Os torcedores querem que o atacante encare o duelo deste domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas, como um clássico, afinal, o artilheiro não perdoou nenhum dos arquirrivais este ano.

Palmeiras, São Paulo e Santos sofreram nas mãos, ou melhor, nos pés do camisa 7 alvinegro. Ele fez um gol em cada um dos seis clássicos que disputou. E espera, agora, que a Ponte seja a sua próxima vítima.

“É um clássico, não deixa de ser clássico. A Ponte Preta é um dos times grandes do Campeonato Paulista, sempre chega nas finais e, este ano, chegou na decisão”, afirmou Jô à reportagem.

“E também se trata de uma final. Espero primeiramente poder ajudar a equipe e, se Deus quiser, com gols seria melhor ainda”, acrescentou.

E não chega a ser exagero tratar o jogo de amanhã como um clássico. Corinthians e Ponte Preta, dois clubes centenários e dos mais antigos do Brasil, já protagonizaram grandes duelos. O maior deles foi justamente uma decisão de Paulista, na histórica final de 1977, quando o time do Parque São Jorge saiu da fila de quase 23 anos. Em 1979, o Corinthians repetiu a dose.

Recentemente, os dois rivais também se encontraram em decisões: foram três duelos pelas quartas de final, em 2012, 2013 e 2015, com duas vitórias corintianas e um triunfo da Macaca.

Motivação

Além do faro apurado diante dos rivais, há uma explicação tática para Jô ter feito mais gols em clássicos do que diante de adversários de menor expressão. Em jogos grandes, as equipes não se fecham tanto diante do Corinthians como fazem os times pequenos. Por isso, ele encontra mais espaços.

Jô também encara esses jogos com outra motivação. “A gente sabe que em clássicos, ainda mais jogando no Corinthians, a vontade é maior”, disse. “A torcida cobra um pouco mais. Tudo isso faz diferença”, finalizou o artilheiro.


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