Vai ter carnaval de rua em Goiânia em 2022? Ao que tudo indica, vai ter sim senhor. Se os números em torno da Covid-19 continuarem caindo e a vacinação contra a doença avançando, a tendência é que uma das maiores festas da cultura popular do Brasil retorne com os bloquinhos no ano que vem. A pauta já foi colocada na mesa e está sendo articulada pela secretária de Direitos Humanos da Prefeitura, dra. Cristina Lopes.
Ontem, a titular da pasta esteve reunida com sua equipe e representantes dos bloquinhos de rua, que em 2018 teve a Liga formada. “Tivemos presentes na reunião 23 blocos e mais 5 que participaram online. Foi uma reunião híbrida. Temos 28 blocos. Teve outros dois que justificaram a ausência e não participaram de nenhuma forma. Na próxima reunião [dia 8 de novembro] teremos 30 presentes e também inscrição de novos blocos que tomaram conhecimento da liga agora pela divulgação na imprensa”, reforça em entrevista ao Diário de Goiás.
A Liga dos Blocos de Rua foi formada em 2018 e possibilitou a organização de um carnaval em 2019 de uma maneira muito mais organizada, segundo Lopes. “No sentido de saber quantos blocos vão, como eles se deslocam, onde eles podem ficar estacionados, que dia que saem, o horário que saem. A expectativa do número de participantes”, explicou. Veio à pandemia e por motivos óbvios, os planos em relação a 2020 e 2021 tiveram de ser engavetados.
No entanto, as perspectivas para 2022 são as melhores possíveis. “Acreditamos no crescimento da imunização e na redução do número de internações, de pessoas contaminadas e mortes. Estamos nos preparando para apresentar ao prefeito uma proposta de quantos blocos e como será feita o carnaval”, salienta. “ Temos uma segunda reunião marcada para o dia 8 de novembro e a gente concluindo essa apresentação vamos levar ao Prefeito, de Saúde, AMMA, SMM, fazer uma reunião coletiva com todo o secretariado coordenada pelo Prefeito Rogério Cruz”, destaca.
O goianiense que gosta de boas marchinhas e um bom samba, pode colocar na agenda para 2022 o carnaval. Se não acontecer um repique na pandemia, a tendência será a realização da festa. “Se as coisas continuarem caminhando com essa melhora é quase certo. Certeza ninguém tem, mas já estamos nos organizando. Temos de estar com a organização e logística montada, além da esperança de ter um carnaval presencial”, conclui.
