09 de setembro de 2024
Investigação

Cantor Gusttavo Lima nega envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro e critica investigação

“Inserir a Balada Eventos em uma suposta organização criminosa é loucura”, desabafou o cantor Gusttavo Lima após bloqueio de R$ 20 milhões de sua empresa.
Segundo Gusttavo Lima, a aeronave foi inicialmente vendida a uma empresa que desistiu da compra após a realização de uma inspeção (Foto: divulgação)
Segundo Gusttavo Lima, a aeronave foi inicialmente vendida a uma empresa que desistiu da compra após a realização de uma inspeção (Foto: divulgação)

O cantor sertanejo Gusttavo Lima se manifestou publicamente, neste domingo (8), sobre a inclusão de sua empresa Balada Eventos em uma investigação que apura um esquema de lavagem de dinheiro. A Justiça bloqueou R$ 20 milhões da empresa, associada à rede de apostas ilegais, o que gerou reações do cantor, que negou qualquer vínculo criminoso.

O cantor Gusttavo Lima usou suas redes sociais para expressar sua frustração em relação às recentes acusações envolvendo sua empresa, a Balada Eventos e Produções, em uma investigação que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro ligado ao empresário José André da Rocha Neto, dono da empresa Vai de Bet. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões da Balada Eventos e o sequestro de imóveis e embarcações.

Segundo os documentos judiciais, a Balada Eventos estaria ligada a uma rede de lavagem de dinheiro operada por empresas de Rocha Neto, atualmente foragido após ter prisão decretada. O esquema, segundo as autoridades, utilizava casas de apostas online para dar aparência de legalidade ao dinheiro obtido por meios ilícitos.

Gusttavo Lima, no entanto, nega veementemente qualquer envolvimento com atividades criminosas. O cantor afirmou que a única relação de sua empresa com as investigadas foi a venda de uma aeronave, realizada de acordo com as normas legais estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “A venda foi legal e devidamente registrada no Registro Aeronáutico Brasileiro. Não temos qualquer vínculo com essa organização criminosa”, defendeu o artista.

A defesa do cantor argumenta que a Balada Eventos foi indevidamente associada ao esquema por ter transacionado com uma das empresas investigadas. Segundo Gusttavo Lima, a aeronave foi inicialmente vendida a uma empresa que desistiu da compra após a realização de uma inspeção. Posteriormente, o avião foi negociado com a JMJ, de Rocha Neto, e a venda foi concretizada.

Em nota, o advogado de Gusttavo Lima afirmou que a Balada Eventos e o cantor “não fazem parte de nenhum esquema criminoso” e que todas as transações estão sendo apresentadas às autoridades competentes. O advogado destacou ainda que o bloqueio de bens foi desproporcional, sugerindo que uma simples intimação para esclarecimentos teria sido mais adequada.

A inclusão de Gusttavo Lima e sua empresa no esquema de lavagem de dinheiro gerou polêmica e levou o cantor a se manifestar publicamente, defendendo a legalidade de suas ações. A defesa da Balada Eventos segue apresentando provas para desassociar o nome do cantor do suposto esquema criminoso. Enquanto isso, as investigações continuam, e o futuro dessa história permanece incerto, com a expectativa de novos desdobramentos nos próximos meses.


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