O Ministério Público de Contas, junto ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás, apresentou aos candidatos à prefeitura de Goiânia nas eleições municipais de 2024, um termo de compromisso em prol da melhoria do trânsito e da mobilidade urbana da capital. Adriana Accorsi (PT), Fred Rodrigues (PL), Rogério Cruz (Solidariedade), Matheus Ribeiro (PSDB), Sandro Mabel (UB), Professor Pantaleão (UP) e Vanderlan Cardoso (PSD), representado por sua vice, Sucena Hummel, assinaram o termo em evento realizado nesta terça-feira (1º).
No documento, o MP se compromete a acompanhar e fiscalizar a política pública de trânsito na cidade, como garantia da eficiência da mobilidade urbana, promoção da acessibilidade, da segurança viária e da fluidez na capital. Nesse sentido, os candidatos se propuseram a cumprir com os planejamentos na próxima gestão, de 2025 a 2028.
O texto detalha as considerações relacionadas a problemas atuais de mobilidade urbana na capital e orienta os candidatos a assumirem o compromisso de adotarem e assumirem uma série de providências
visando melhorias nessa área. Entre elas, o desenvolvimento de um plano de mobilidade; fiscalização quanto ao licenciamento e uso das calçadas e das vias públicas; retomada da fiscalização por radares; integração das tecnologias de monitoramento e gestão de tráfego para otimizar o fluxo de veículos; avaliações periódicas sobre o impacto das obras privadas e públicas na acessibilidade e na mobilidade urbana, e outros.
Veja o documento:
Comprometimento
A promotora Alice Almeida Freire falou sobre a importância do termo de compromisso para a garantia das melhorias para a capital e a participação de todos os candidatos. “Todos puderam expor a sua plataforma de governo para a temática, mas também puderam assimilar muito do que o Ministério Público e do que a sociedade goiana e goiâniense pode contribuir para a melhoria do trânsito e da mobilidade. E não só, também para o planejamento urbano da cidade, porque trânsito e mobilidade não estão desassociados de planejamento urbano sustentável”, destacou.
Adriana Accorsi elogiou a iniciativa. “Eu vejo como uma excelente iniciativa do Ministério Público porque precisa ter esse compromisso, precisa ter essa boa vontade do poder público em resolver os problemas que dizem respeito à vida das pessoas. Isso é uma obrigação da nova prefeita ou novo prefeito então eu vejo que o Ministério Público está aqui com seu compromisso social”, ressaltou.
O candidado do PL, Fred Rodrigues, também apontou a parte positiva do compromisso firmado. “As soluções para os problemas do trânsito de Goiânia já foram mapeadas, a grande maioria delas. Tanto que eu elogiei a promotora, justamente porque boa parte do que eu vi, e eu me senti muito confortável em assinar esse termo, a gente já havia mapeado também no nosso plano de governo”, afirmou.
Planos
Rogério Cruz aproveitou para destacar os projetos executados nesse âmbito durante sua gestão. “Primeiro que o Plano Mob foi criado na minha gestão. Se hoje estão apresentando uma condição para que todos os candidatos mantenham esse plano de mobilidade, é sinal que estivemos no caminho certo, estamos no caminho certo para que possamos ajustar todos os pontos dentro da cidade de Goiânia. A mobilidade é algo que nós temos trabalhado bastante desde o início da gestão”, pontuou.
O candidato Sandro Mabel destacou entre os planos de governo para a cidade, a implantação de sinaleiros inteligentes. “Nós temos engenheiros estudando, que dizem que são tecnológicos, que são sinaleiros inteligentes, o uso da inteligência artificial, e que comandará o trânsito em Goiânia. Os ônibus irão comandar o trânsito em Goiânia, e ele vai funcionar como se fosse um metrô”, elaborou.
De acordo com Sucena Hummel, o plano de governo de Vanderlan também se compromete em dar continuidade às obras da capital. “Primeiramente, a conclusão das obras que estão inacabadas, fazer o anel viário, expandir o BRT, investir mais nas ciclovias, e incentivar cada vez mais a população de transportes alternativos”, ressaltou a vice-candidata.
Já Pantaleão se comprometeu a reduzir os custos promovendo uma auditoria interna relacionada às obras de mobilidade. “Uma grande auditagem. Tirar os lucros exagerados de seis empresas que tomam conta da CMTC. Nós queremos fazer com que a mobilidade de condições já cidadãs e cidadãs de transitar democraticamente e não virar o caos que virou”, finalizou.
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