Uma companhia canadense, a Rover Critical Minerals, confirmou, no final de julho, a compra dos direitos de exploração do Projeto Aurífero de Pirenópolis. Segundo os sites especializados, a negociação foi concluída após a companhia cumprir os termos contratuais com a empresa brasileira Solaris Geologia e Pesquisa Mineral Ltda.
“A empresa pagará royalties antecipados de US$ 120 mil após anunciar recurso mineral e US$ 250 mil ao solicitar licença de mineração”, informa o portal Brasil Mineral.
O projeto abrange duas bacias hidrográficas paralelas com projeção aurífera significativa num raio de 25 km da cidade de Pirenópolis. Além disso, o site destaca que a região integra o mesmo cinturão geológico da mina Paracatu, da Kinross Gold, maior operação global da empresa.
Ou seja, o negócio levou em conta as semelhanças geológicas entre Pirenópolis e Paracatu, incluindo a presença de xisto, quartzo e minerais associados a depósitos do tipo orogênico. As próximas etapas incluem mapeamento das drenagens, análises geoquímicas e, futuramente, perfurações para avaliar a viabilidade da jazida.
“Cumpridas as obrigações de compra, estamos animados para prosseguir com a próxima fase de exploração nesta antiga área de corrida do ouro, utilizando métodos modernos com objetivo de repetir sucesso similar ao Paracatu”, declarou Nasim Tyab, CEO da Rover ao Brasil Mineral.
O negócio fortalece a posição de Goiás como importante fonte na exploração econômica de jazidas minerais do Brasil.
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