Realizada no Setor Campinas nesta quarta-feira (19) e sexta-feira (21), a campanha “Esta vaga não é sua nem por um minuto” tem como objetivo conscientizar motoristas a respeito do uso preferencial das vagas destinadas à cadeirantes. A ação consiste em estacionar cadeiras de rodas nas vagas para veículos comuns, no intuito de chocar os condutores ao se depararem com as vagas ocupadas.
“É uma campanha educativa, onde a gente estaciona a cadeira de rodas em vagas não marcadas como preferenciais e quando a pessoa chega para estacionar, gentilmente a gente retira a cadeira e conversa com a pessoa que está conduzindo o carro, dizendo da campanha, da troca de posição”, afirma Dra. Cristina Lopes, secretária de Direitos Humanos e Ações Afirmativas de Goiânia, em entrevista ao Jornal Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes (820).
A ex-vereadora explica a necessidade da campanha pelo fato da falta de respeito às vagas preferenciais. “Infelizmente as pessoas ainda cometem o desrespeito e podem, se houver fiscalização, ser multadas. Mas ainda assim, a multa não as constrange, não intimida de estacionar e a conversa é sempre a mesma: “ah, eu estacionei só por um minuto”. Daí o nome da nossa campanha”, diz.
Dra. Cristina destacou ainda o porquê das vagas prioritárias e a localidade em que se encontram. “Essa pessoa que tem baixa mobilidade ou nenhuma mobilidade como um cadeirante, para ele vai ser muito mais difícil se deslocar pela via, pela calçada e pra gente é muito mais simples”, elucida a secretária. “Essas vagas são privilegiadas porque estão na entrada ou saída”, ressalta.
Com relação à escolha do Setor Campinas como local inicial da campanha, Dra. Cristina afirmou ter sido pensado estrategicamente por se tratar de uma área de intenso fluxo e comércio. “É uma área que começa muito cedo o seu movimento e a gente consegue chegar e ter um espaço de vagas no entorno do mercado de Campinas, que é um ponto tradicional em Goiânia”, declarou. A ação deve ser realizada, também, em outras localidades, incluindo estabelecimentos públicos e privados, como shoppings centers.
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