22 de novembro de 2024
Guerra eleitoral • atualizado em 06/09/2022 às 09:32

Campanha de Bolsonaro deve aumentar tom de ataques a Lula

Até então, integrantes da campanha de reeleição estavam focados em humanizar a imagem do presidente
Leia os principais trechos da entrevista de Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional (Foto: Reprodução/Globoplay)
Leia os principais trechos da entrevista de Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional (Foto: Reprodução/Globoplay)

Há menos de um mês para as eleições de primeiro turno, a campanha de reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) vai entrar numa nova fase dentro da propaganda de rádio e TV. O objetivo é desgastar a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aumentar o tom nos ataques ao petista. A informação foi publicada nesta terça-feira (06/09) na Coluna do Estadão.

Até então, integrantes da campanha de Bolsonaro estavam focados na humanização da imagem do presidente. Feito isto e distante nas pesquisas de intenção de voto, a partir de agora a ideia é desgastar a imagem do ex-presidente Lula, que levaria o pleito se as eleições fossem hoje.

Resta saber se haverá tempo para reverter a situação. Os levantamentos percentuais de intenção de voto tem mostrado praticamente o mesmo cenário na corrida ao Palácio do Planalto. Ontem (05/09) duas pesquisas sérias foram divulgadas: na Ipec, encomendada pela TV Globo, Lula tem 44% das intenções de voto enquanto Bolsonaro aparece com os mesmos 31% da última rodada. O petista conseguiu variar 1% para cima dentro da margem de erro.

Mais cedo, a FSB encomendada pelo banco BTG/Pactual estabilidade no cenário eleitoral: Lula manteve-se com os mesmos 42% das intenções de voto enquanto Bolsonaro variou dois pontos percentuais para baixo e tem 34%.

Alguns especialistas em política consideram que dificilmente há como Bolsonaro reverter o cenário, haja vista que Lula continua a crescer ou se manter estável com beneficiários do Auxilio Brasil e outros setores da sociedade com menor poder aquisitivo. A equipe do presidente da República esperava converter em votos o chamado “pacote de bondades”, enviado pelo Palácio.


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