12 de agosto de 2024
Mundo • atualizado em 13/02/2020 às 01:03

Caminhão avança sobre pedestres no centro de Estocolmo e deixa mortos

Foto: Reprodução Tv sueca.
Foto: Reprodução Tv sueca.

Um caminhão atropelou pedestres em uma rua central de Estocolmo, capital da Suécia, e atingiu uma loja de departamento. O primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, afirmou que a “Suécia foi atacada” e que tudo indica que “isso é um ato de terror”.

Inicialmente, a polícia de Estocolmo havia informado o número de três mortos e oito feridos. Mais tarde, em uma entrevista coletiva, o comissário afirmou não ser possível neste momento precisar o número de mortos e feridos.

Mais cedo, o premiê Lofven, que não estava em Estocolmo no momento do ataque, havia dito que uma pessoa foi presa. Momentos depois, porém, a polícia informou que o suspeito de estar dirigindo o caminhão fugiu e ninguém foi preso.

Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque até o momento. Ao contrário do que foi informado pela emissora estatal “SVT”, não houve relatos de tiroteio no local, disse a polícia.

Toda a área de Drottninggatan, no centro, foi cercada pela polícia, que pede a moradores de Estocolmo que não se dirijam ao centro da capital.

A agência de notícias sueca “TT” afirma que todas as estações de metrô de Estocolmo foram fechadas. A loja atingida pelo caminhão fica próxima à estação central, por onde passam todas as linhas do metrô.

A polícia da Noruega, vizinha da Suécia, afirmou nesta sexta-feira que policiais passarão a andar armados nas principais cidades e no aeroporto da capital, Oslo. Geralmente os policiais noruegueses não carregam armas.

Outro país vizinho da Suécia, a Finlândia anunciou que aumentou as patrulhas de segurança em sua capital, Helsinque, depois do atropelamento em Estocolmo.

O ataque foi semelhante ao que deixou cinco mortos em 22 de março diante do Parlamento britânico, quando um motorista atropelou pedestres na ponte de Westminster e esfaqueou um policial. Ele foi morto a tiros.

Esse tipo de atentado se parece também com aquele que deixou 86 mortos em Nice, em julho, e com o atropelamento que deixou 12 vítimas em um mercado de Natal em Berlim, em dezembro do ano passado.

Os atropelamentos têm sido incentivados pela propaganda oficial da organização terrorista Estado Islâmico. Uma de suas revistas em inglês, “Rumiyah”, publicou sugestões sobre como utilizar um veículo para atentados. (Folhapress)

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