22 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 10:08

Câmara suspende salários e cancela benefícios de Maluf e Jacob

Paulo Maluf (Foto: Leonardo Prado/ Câmara dos Deputados/ Fotos Públicas), Celso Jacob (Foto: Reprodução/Agência Câmara)
Paulo Maluf (Foto: Leonardo Prado/ Câmara dos Deputados/ Fotos Públicas), Celso Jacob (Foto: Reprodução/Agência Câmara)

A Câmara dos Deputados decidiu suspender os salários e cancelar os benefícios de seus integrantes que encontram-se presos: Paulo Maluf (PP-SP) e Celso Jacob (PMDB-RJ).

Os funcionários dos gabinetes de ambos também foram exonerados, segundo informou a presidência da Casa nesta sexta-feira (22). Um parlamentar ganha R$ 33.763 de remuneração fixa.

Maluf está preso desde a última quarta-feira (20). Jacob, desde junho. Ambos foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Paulo Maluf está preso em São Paulo, e sua transferência para Brasília acontece nesta sexta (22).

Em maio, o deputado foi condenado pela primeira turma do STF a sete anos, nove meses e dez dias de prisão em regime fechado por crimes de lavagem de dinheiro.

Ele também foi condenado à perda do mandato e ao pagamento de 248 dias-multa no valor de cinco vezes o salário mínimo vigente à época dos fatos, aumentada em três vezes.

A Câmara ainda não decidiu sobre como se dará a perda de mandato do deputado.

Como base numa decisão anterior, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entende que o caso precisa ser submetido ao plenário da Câmara.

Jacob foi condenado em maio pelo STF a sete anos e dois meses de prisão por falsificação e dispensa de licitação na construção de uma creche quando era prefeito de Três Rios (RJ), em 2002. Foi preso em 6 de junho e cumpre pena no regime semiaberto no presídio da Papuda, em Brasília.

No fim de junho, o juiz de execução penal autorizou que ele frequentasse as sessões da Câmara. O Ministério Público Federal recorreu.

Em novembro, Jacob tentou entrar no presídio com dois pacotes de biscoito e um queijo provolone escondidos na cueca. O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) revogou, então, seu direito de trabalhar como parlamentar.

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