25 de novembro de 2024
Fraude

Câmara Federal vai discutir desvio de dinheiro público do Programa Farmácia Popular

Uma reportagem exibida pelo Fantástico mostrou fraude milionária com dinheiro público a partir de um esquema com remédios que deveriam ser fornecidos pela Farmácia Popular
aso veio à tona no dia 15 deste mês. (Foto: Agência Senado)
aso veio à tona no dia 15 deste mês. (Foto: Agência Senado)

A Câmara Federal irá discutir o desvio de dinheiro público do Programa Farmácia Popular, do governo federal. A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou requerimento do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) para a realização de audiência, com a participação de representante do Ministério da Saúde; do Tribunal de Contas da União; da Procuradoria da República; do Conselho Federal de Farmácia; da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico; do Sindicato Nacional dos Auditores do SUS e do delegado responsável pelo caso na Polícia Federal, Franklin Medeiros.

Além disso, devem participar também representantes de redes de farmácias que aparecem no Conecte SUS como fornecedoras de medicamentos que nunca foram entregues como: Drogasil, Drogaria Rosário, Drogaria São Paulo e Drogaria Pacheco.

O caso veio à tona no dia 15 deste mês. Uma reportagem exibida pelo Fantástico mostrou fraude milionária com dinheiro público a partir de um esquema com remédios que deveriam ser fornecidos pela Farmácia Popular.

Há casos de receitas arquivadas em nome de pessoas que já morreram, médicos que não reconhecem a assinatura nas receitas, lançamentos fraudulentos e até retiradas informadas no aplicativo do Conecte SUS de remédios para cidadãos que nem fizeram a solicitação. “É dinheiro público indo para o ralo da corrupção. Enquanto isso, centenas de pacientes ficam desassistidos. Toda essa situação precisa ser investigada e os responsáveis punidos”, afirma o deputado.

O Programa Farmácia Popular oferece remédios para doenças como hipertensão, asma, diabetes e colesterol alto. Na maioria dos casos, sem custo nenhum ou com descontos que chegam a 90%. O orçamento é alto. Em 2021, o Ministério da Saúde pagou 2,5 bilhões para mais de 30 mil farmácias credenciadas no país.

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