29 de agosto de 2024
Cidades

Câmara derruba veto e proíbe “garranchos” e receitas médicas “ilegíveis” em Goiânia

Médicos terão que escrever de forma legível ou imprmir receita (Foto: Reprodução Internet)
Médicos terão que escrever de forma legível ou imprmir receita (Foto: Reprodução Internet)

Vereadores derrubaram nesta quinta-feira (28) veto do prefeito Paulo Garcia relativo a projeto que obriga receitas médicas e odontológicas serem digitadas ou escritas de forma legível. Durante a sessão, vários parlamentares reclamaram dos “garranchos” dos profissionais na receitas e que em muitos casos o cidadão sai prejudicado. O Conselho Regional de Medicina discorda da lei que será promulgada pela Câmara.

O autor da matéria foi o vereador Welington Peixoto (PMDB), o parlamentar entende que o cidadão comum é prejudicado no dia a dia, ao não conseguir entender o que um médico ou odontólogo escreve na receita.

“Ainda bem que os vereadores entenderam a importância deste projeto. Até entendo a posição do prefeito, em vetar o projeto, como médico, defendendo sua classe com alguns médicos aqui defenderam. Acredito que é um ganho para a sociedade de Goiânia, muitas pessoas estão sendo prejudicadas, comprando medicação errada”, argumentou.

Durante a discussão da matéria, vereadores que atuam na área médica discordaram. Dr Gian (PSB) destacou que na rede pública de Saúde, muitas vezes faltam até medicamentos básicos, e por isso não haveria condições de colocar computador com impressora.

Welington Peixoto argumentou que ao analisar a dificuldade na estrutura de saúde, foi destacado no projeto a possibilidade de que a receita possa ser escrita, mas com letra de forma, de forma legível.

De acordo com o autor da matéria, a lei entra em vigor 30 dias após a promulgação por parte do presidente da Câmara, Anselmo Pereira.

A assessoria de imprensa do Conselho Regional de Medicina (CREMEGO) informou que já houve posicionamento enquanto a matéria ainda tramitava no legislativo. Para o CREMEGO, a lei aprovada na Câmara já está inclusa no código de ética dos médicos, que proíbe os “garranchos”.


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