12 de setembro de 2024
Preservação

Câmara de Goiânia lança 1ª expedição para criar a “Carta das Águas do Meia Ponte”

A Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte é a principal fornecedora de água para a Região Metropolitana de Goiânia
Rio Meia Ponte. (Foto: Divulgação)
Rio Meia Ponte. (Foto: Divulgação)

A Câmara Municipal de Goiânia lançou nesta segunda-feira (13), a primeira expedição pelo Rio Meia Ponte. De iniciativa da vereadora Kátia Maria (PT),a Casa conta com parceria de órgãos e entidades como a Saneago, UFG, IFG, as secretarias estadual e municipal de Meio Ambiente e Centro de Zoonoses, entre outros, a expedição tem por objetivo fazer um diagnóstico do rio, nos limites do município de Goiânia, e criar um documento, a Carta das Águas do Meia Ponte.

O documento visa nortear os gestores públicos em suas próximas ações buscando a preservação e o uso adequado do rio.
“A expedição não tem um caráter punitivo ou fiscalizatório, mas sim de diagnosticar as condições do mais importante rio da Região Metropolitana de Goiânia”, explica a vereadora.

Entre os dias 22 (Dia da Água) e 27 de março, pesquisadores irão percorrer os 40 quilômetros de extensão do rio no perímetro urbano de Goiânia, com início na Região Noroeste da capital até o Parque Atheneu, na região leste.

Serão duas equipes: uma por terra e outra embarcada, descendo o rio, para observar e identificar pontos de degradação, assoreamento, poluição, descarte irregular de lixo e esgoto, ocupação e desmatamento indevido das margens, qualidade de água e condições da fauna e da flora, entre outros.

A Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte é a principal fornecedora de água para a Região Metropolitana de Goiânia e q captação no leito do rio é responsável por mais da metade da água que chega às torneiras da população da região.

“É um rio de extrema importância e que cumpre uma função estratégica do ponto de vista sócio-econômico e ambiental, mas que, infelizmente, ao atravessar Goiânia, enfrenta os maiores problemas de poluição e degradação”, pontua a professora Angelita Pereira de Lima, reitora da UFG, parceira na expedição.

Para a vereadora Kátia Maria, a Câmara Municipal, no papel de fiscal do povo, tem a obrigação de “cobrar das autoridades competentes a segurança da água que abastece os domicílios da Goiânia e região”.

A vereadora ressalta que o documento final, que será apresentado no dia 5 de maio, irá também orientar o trabalho da Câmara Municipal na elaboração de leis que busquem preservar e melhorar as condições do rio. “Salvar o Meia Ponte é uma questão de sobrevivência da população goianiense e da Região Meteopolitana de Goiânia”, conclui Kátia Maria.


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