22 de dezembro de 2024
Política

Câmara de Goiânia fecha galerias e tribunas após aumento de casos de covid-19

Plenário da Câmara de Goiânia. (Foto: Divulgação/Câmara)
Plenário da Câmara de Goiânia. (Foto: Divulgação/Câmara)

A Câmara Municipal de Goiânia decidiu fechar galerias para visitantes e as tribunas destinadas a assessores parlamentares e à imprensa ficarão fechadas por tempo indeterminado.

A medida se dá pela alta do contágio do coronavírus na capital. Recentemente, os vereadores Cabo Sena e Lucas Kitão perderam familiares vítimas da doença. A decisão foi tomada em sessão plenária nesta terça-feira (16).

Segundo a Câmara, a imprensa e o público poderão acompanhar as sessões por meio do canal da Câmara de Goiânia no YouTube. O presidente Romário Policarpo afirmou que a Mesa Diretora editará “novas medidas sanitárias necessárias ao controle da disseminação do novo coronavírus” na Casa.

Outras medidas, como uso obrigatório de máscara e distanciamento social, seguem valendo. Servidores dos grupos de risco também continuam em home office.

Sessão tem debate sobre uso de máscara

A sessão desta terça-feira foi marcada por um breve debate entre a vereadora Gabriela Rodart (DC) e Clécio Alves (MDB) sobre o uso de máscara. O emedebista questionou se a parlamentar se sentia segura sem a máscara.

“Vossa Excelência não se preocupa em ficar sem a máscara? É a única vacina que temos hoje. Receba essa provocação como uma preocupação”, disse.

Rodart respondeu sugerindo uma audiência pública com médicos infectologistas que defendem que o uso da máscara não protege contra a covid-19.

Mais cedo, Cabo Sena usou a tribuna para pedir que as pessoas usem máscara. “Queria pedir àqueles que não estão preocupados, que à vezes pensam que não vão pegar. Beleza, mas respeite aquele que pensa que você pode passar para ele. Use máscara. Tome tento com sua vida. Caso não queria se preocupar com a sua vida, preocupe-se com a dos outros”, destacou.

Logo após Sena, Clécio também se manifestou a favor da proteção. “Se não nos conscientizarmos do perigo, podemos nos tornar Manaus em pouco tempo. Temos que nos cuidar e cuidar das pessoas que podem ser vítimas da nossa irresponsabilidade”, completou.


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