12 de setembro de 2024
Projeto

Câmara de Goiânia discute matéria que deve destinar R$ 30 milhões para a Comurg

A proposta que visa recompor o capital social da companhia foi enviada nesta segunda-feira (26) pelo prefeito Rogério Cruz
Projeto prevê repasse de R$ 30 milhões para a Comurg. (Foto: Divulgação / Câmara de Goiânia).
Projeto prevê repasse de R$ 30 milhões para a Comurg. (Foto: Divulgação / Câmara de Goiânia).

Um projeto do Poder Executivo que chegou à Câmara de Goiânia na última segunda-feira (26), que prevê a autorização de repasse de R$ 30 milhões para a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) começou a ser discutido em Plenário durante sessão desta terça-feira (27) pelos vereadores.

Ainda nesta terça-feira (27) o texto foi enviado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para o primeiro parecer antes da votação em plenário já na sessão desta quarta-feira (28), conforme previsão dos vereadores.

O projeto de lei “autoriza a abertura de Créditos Adicionais de Natureza Especial pelo Poder Executivo do Município de Goiânia, na importância de R$ 30.771.425,08, para atender despesa de recomposição do capital social da Comurg, por meio de aporte de capital, com a consequente alteração do contrato social”.

Uma das justificativas do Executivo é que “a abertura do crédito especial autorizado por esta Lei provém do excesso de arrecadação”, medida prevista no art. 167 da Constituição Federal, e do art. 43 da Lei federal n. 4.320, de 1964.

No entanto, o colegiado aprovou o pedido de vista do vereador Paulo Henrique (PTC), que alegou desconhecer o teor da matéria. O vereador Pedro Azulão Jr. (PSB) adiantou que pretende solicitar diligência do projeto, a fim de verificar a justificativa dada à urgência do trâmite.

O vereador Paulo Magalhães (União Brasil ), que não é membro da CCJ, mas acompanhou a reunião, afirmou que “é de praxo que o Executivo envie projeto no apagar das luzes, para não ter discussão, mas que a Câmara não é um puxadinho da Prefeitura, e portanto, um poder independente que não pode aceitar que projeto chegue e seja votado sem discussão”.

Já, Mauro Ruben (PT) salientou que a companhia passa por dificuldades, e sem dinheiro, não conseguirá resolver, mas “é uma irresponsabilidade do Prefeito deixar para a última hora, o último momento para enviar uma solução”.

Thialu Guiotti (Avante) emendou que um dos graves problemas que a empresa pública passa são as dívidas, como as trabalhistas que ultrapassam R$ 100 milhões.

O presidente da CCJ, Henrique Alves (MDB) convocou nova reunião para esta quarta-feira (28), à 8 horas, a fim de continuarem a análise da matéria.


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