Pela segunda vez em cerca de dois anos, a Câmara Municipal de Goiânia analisa um pedido de impeachment do prefeito da capital, Paulo Garcia (PT). Em junho de 2014, vereadores rejeitaram representação contra o chefe do Executivo. Na ocasião, professores ocuparam o plenário da Casa.
Mesmo com a participação dos partidos da oposição a vitória da base do prefeito foi tranquila com 21 votos contrários a ação e 9 favoráveis. Com a decisão o pedido foi arquivado. O pedido da época foi protocolado por um grupo de professores que estavam em greve.
Após a votação, os professores que acompanhavam a sessão, pularam das galerias para o Plenário da Câmara, para exigir a abertura do processo e o cumprimento do acordo feito depois da greve do ano passado.
O clima de tensão era grande mesmo antes do início da sessão, com as galerias lotadas de servidores, todos gritando “Fora Paulo”.
A representação feita pelos funcionários públicos destacava como justificativas para uma possível a cassação de Paulo Garcia a utilização de recursos de fundos municipais para pagamento de contas; o descumprimento do Plano de Cargos e Salários dos profissionais da educação e de outros servidores;
Os professores ainda reclamavam a época que a data-base dos servidores não havia sido concedida e por isto seria motivo de representação.
Havia ainda reclamações relativas ao transporte público, coleta de lixo, falta de iluminação e de serviço de tapa-buracos e ainda dívidas com fornecedores de quase R$ 400 milhões que levam à paralisação de obras na cidade e de serviços essenciais para os moradores.
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