19 de novembro de 2024
Política • atualizado em 12/02/2020 às 23:57

Câmara analisa segundo pedido de impeachment de Paulo Garcia em menos de dois anos

Professores ocuparam plenário após arquivamento de pedido de impeachment
Professores ocuparam plenário após arquivamento de pedido de impeachment

Pela segunda vez em cerca de dois anos, a Câmara Municipal de Goiânia analisa um pedido de impeachment do prefeito da capital, Paulo Garcia (PT). Em junho de 2014, vereadores rejeitaram representação contra o chefe do Executivo. Na ocasião, professores ocuparam o plenário da Casa.

Mesmo com a participação dos partidos da oposição a vitória da base do prefeito foi tranquila com 21 votos contrários a ação e 9 favoráveis. Com a decisão o pedido foi arquivado. O pedido da época foi protocolado por um grupo de professores que estavam em greve.

Após a votação, os professores que acompanhavam a sessão, pularam das galerias para o Plenário da Câmara, para exigir a abertura do processo e o cumprimento do acordo feito depois da greve do ano passado.

O clima de tensão era grande mesmo antes do início da sessão, com as galerias lotadas de servidores, todos gritando “Fora Paulo”.

A representação feita pelos funcionários públicos destacava como justificativas para uma possível a cassação de Paulo Garcia a utilização de recursos de fundos municipais para pagamento de contas; o descumprimento do Plano de Cargos e Salários dos profissionais da educação e de outros servidores;

Os professores ainda reclamavam a época que a data-base dos servidores não havia sido concedida e por isto seria motivo de representação.

Havia ainda reclamações relativas ao transporte público, coleta de lixo, falta de iluminação e de serviço de tapa-buracos e ainda dívidas com fornecedores de quase R$ 400 milhões que levam à paralisação de obras na cidade e de serviços essenciais para os moradores.

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