O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, assinou nesta quinta-feira (25), um contrato de prestação de serviço com a Caixa Econômica Federal, migrando do Banco do Brasil. O banco passa a operacionalizar os serviços financeiros da administração municipal a partir do dia 1° de março. De acordo com a Prefeitura de Goiânia, a mudança visa injetar quase R$ 50 milhões nos cofres da administração municipal. Desses, R$ 46 milhões pagos pela exclusividade na prestação de serviço e mais de R$ 2,5 milhões fruto de redução nos gastos tarifários do município.
Segundo apuração da Secretaria Municipal de Finanças, os preços praticados pelo Banco do Brasil são 234,22% superiores aos da Caixa. Mas segundo Paulo Garcia, apesar da economia, a contratação da Caixa só foi efetivada, porque alia um pacote de vantagens para os servidores. “O contrato foi delineado de uma forma em que todos fossem diretamente beneficiados”, afirmou o prefeito.
Entre as vantagens, os servidores ativos e inativos da Prefeitura de Goiânia não pagarão tarifa de manutenção de conta-corrente durante o primeiro ano de vigência do contrato de prestação de serviço com a Caixa Econômica Federal. Também não será cobrada a primeira anuidade do cartão de crédito e por taxas de portabilidade para outras instituições. Ainda serão gratuitos até quatro saques mensais, fornecimento de cartão magnético e emissão de talão de cheques.
Outra vantagem está no acorde para aplicação de taxas diferenciadas para financiamente habitacional. Segundo a Superintendência Regional da Caixa, as taxas de juros serão reduzidas; haverá condições especiais para financiamento de imóvel residencial por meio de carta de crédito Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE); e melhores condições para financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os benefícios serão concedidos aos funcionários que mantiverem conta-corrente, cheque especial, cartão de crédito desbloqueado e receberem o salário pela Caixa.
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